segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O efeito tampão do PCP para travar a extema-direita em Portugal

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Os extremismos nascem do descontentamento da população e a sensação de injustiça.

Em Portugal, contrariamente a maioria dos países europeu, os movimentos de extrema-direita são insignificantes.


Muito se deve à força do Partido Comunista Português (PCP) que mantém uma votação acima dos seus congêneres na Europa, onde praticamente desapareceram.


O PCP funciona em Portugal como um tampão em relação aos movimentos extremistas.






PCP, um escape "sensato".
 

A revolta das camadas mais desfavorecidas encontram no PCP um escape para o seu descontentamento e uma certa confiança. Este facto, único na União Europeia faz deste partido aquele que absorve o descontentamento sem que as pessoas tenham de recorrer a partidos nacionalistas de extrema-direita (ou extrema-esquerda).


É um partido de protesto, anti-europeu, pela saída do euro, e um partido nacionalista, mas não defende a xenofobia, no entanto, também previligia os seus nativos.


Temos de acrescentar a isto, que Portugal é o país europeu mais estável em relação ao que é o Estado e a Nação. O que faz que não tenha fracturas sociais ou regionais.


Portanto a PCP é o partido que absorve o descontentamento, sem ser necessário recorrer a partidos nacionalistas extremos, como é o caso dos partidos de extrema-direita europeus que absorvem essa insastifação, sem no entanto terem um real plano de actuação a não ser o protesto puro e duro, muitas vezes através da violência.




Um CDS tampão.


De salientar que, paradoxalmente, os países intervencionados pela Troika: Portugal, Grécia, Irlanda e, em certa medida, a Espanha, não têm partidos de extrema-direita com representação significativa.


Em Portugal, isso também se deve ao facto que o CDS retoma uma política com temas de extrema-direita, como segurança, nacionalismo, imigração, mas fá-lo num contexto mais leve e disfarçado. Nesse contexto o CDS contribui também para conter a extrema-direita.


A sociedade civil portuguesa é dócil, e a falta de um líder carismático de extrema-direita também contribuem para o próprio esvaziamento desses potênciais partidos.










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3 comentários:

  1. Em texto tão curto, um mar de contradições.

    Mas tá bem
    é a opinião que tem

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  2. O Partido Comunista Português acaba com a morte de Bento Gonçalves e a perseguição a Pável que colocaria a fraude que transformou o PCP numa ainda maior e enorme fraude, o próprio Álvaro Cunhal, que está implicado no afastamento do segundo interveniente do cargo de dirigente do partido.

    A extrema-direita/fascismo em Portugal é representado pelo Clero, a Oligarquia financeira, e a classe média (diga-se pequeno-burguesa), e os seus partidos políticos que servem de tampão contra aqueles que ousam enfrentar o seu sistema, são todos fascistas com pele de cordeiro.

    O PCP desde sempre sofreu com a quantidade de bufos que se infiltravam no partido, não fosse Portugal um país de vendidos e de ladrões tementes a Deus, e é curioso que nunca foi capaz de resolver essa situação desde que Álvaro Cunhal tomou "pose" do cargo de dirigente, excepto a partir do 25 de Novembro de 1975 em que realmente dá-se a segunda grande vaga de afastamentos voluntários e involuntários do seio do partido, aí o PCP mantém-se, nas duas décadas de abundância e novidades para o país recolhendo os seus frutos e sendo implacável para trazia algo de bom para o movimento Proletário português.

    Actualmente o partido existe à conta do esforço dos seus militantes, do dinheiro que ganha com os votos atribuídos em cada eleição, e serve também de controlo para os sindicatos e de força avançada no boicote da insurreição popular. Se acabar será a desgraça de muito gente que depende do PCP para sobreviver.

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