segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Amoníaco no seu hamburger !



Existem muitas razões para não comer hamburgers no McDonald's, Burger King e companhia, pois aqui fica mais uma: contêm amoníaco.





Restos com amoníaco.



O que fazer com os restos de carne de vaca que sobram, depois de retiradas as partes nobres para venda? Pois bem, as sobras são utilizadas para serem fabricar alimentos para animais, isso já sabíamos, mas também servem para a confecção de hamburgers.


Para eliminar o risco de contaminação bactérica, junta-se um produto químico, neste caso o amoníaco. Sim, leu bem, é o mesmo amoníaco que utiliza como produto de limpeza, por exemplo para lavar vidros.


Esse amoníaco encontra-se pois, nos hamburgers que come no McDonald's ou no Burger King. Analises recentes, nos Estados Unidos, demonstraram que o amoníaco nem sequer elimina totalmente a escherichia coli ou as salmonelas e que estas continuam presentes em muitos hamburgers.

Esse químico passou despercebido durante anos por ser apelidado, neste caso, de "agente de processamento", não necessitando assim de constar na lista dos aditivos. Incrível não? E quem é que autorizou tal facto? As próprias autoridades sanitárias americanas, a USDA (U.S. Department of Agriculture). O que levanta algumas dúvidas quanto à independência deste órgão.


Resumindo, para fazer em casa um hamburger tipo McDonald's, pegue numa lata de comida para o seu cão ou gato, junte uma colher de chá de amoníaco daquele que tem lá em casa para limpar os vidros e finalmente molde o seu hamburger. Bom apetite!



E em Portugal?


Será que o mesmo se passa com os hamburgers que comemos aqui em Portugal? É difícil responder a essa pergunta por falta de informação. Aparentemente, sendo uma prática comum nos Estados Unidos e sendo a McDonald's uma cadeia com os mesmos métodos em todo o mundo, tudo leva a crer que o mesmo se passa em Portugal.


A empresa responsável pelo fornecimento da McDonald's no nosso país é a ESCA Food Solutions, e foi inaugurada em 1981, na cidade de Toledo, em Espanha, tendo iniciado a produção para os restaurantes nacionais em 1991, aquando da abertura do primeiro restaurante McDonald’s em Portugal, no Cascaishopping.


Esta fábrica serve os restaurantes de Portugal, Espanha e Andorra. Por dia, aí são processados 2200 quilos de carne cada 50 minutos, o que representa um milhão de hamburguers por dia.
A carne chega à fábrica em blocos ultracongelados e no fim do seu processamento é usado nitrogénio líquido de onde os hamburguers saem a 22 graus negativos.


Fontes da empresa dizem que só são utilizadas as partes dos quartos dianteiros e das abas de cada animal, daí serem precisas 150 mil vacas leiteiras por ano só na ESCA de Toledo. Temos grandes dúvidas que assim seja e que esses hamburgers não contenham outras partes dos animais e que para eliminar parte das bactérias não seja utilizado o tal amoníaco.



http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=66785

http://www.naturalnews.com/027872_ammonia_beef_products.html

http://www.nytimes.com/2009/12/31/us/31meat.html?hp

1 comentário:

  1. Era preferible que la fábrica para toda la Península Ibérica estuviera en Portugal......

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