quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Durão Barroso: Uma eleição antidemocrática.

Criada inicialmente como uma união económica (C.E.E.), esta permitiu que os grandes grupos económicos e financeiros tomassem conta das riquesas desses países. Posteriormente a União Europeia transformou-se numa união política manipulada por esses mesmos grupos.


500 milhões de pessoas estão dependentes de um pequeno grupo (a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia), não eleito democráticamente, que dicta as suas leis e impõe aos cidadãos quase tudo o que estes podem ou devem fazer no seu dia a dia.












Algum cidadão teve alguma influência na eleição de Durão Barroso?





Claro que não.


A reeleição recente de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia, confirmada pelo Parlamento Europeu, foi tudo, menos democrática, não tendo sido eleito por sufrágio universal, como em qualquer democracia.
No entanto, é este que define as politicas a seguir, que mais tarde se vão repercutir sobre todos nós.

A apresentação e consenso para a eleição do presideent da Comissão Europeia, é um processo longo e pouco claro.
Este é sempre proveniente das reuniões anteriores do Clube Bilderberg e é uma pessoa do agrado dos grandes patrões dos grupos económicos e financeiros presentes nessas reuniões. São estes que através dessa marionete eleita, controlam os sectores chave da União Europeia.


Então e o Parlamento Europeu, eleito por sufrágio universal? Não será isto um exemplo de democracia?

Não. O Parlamento Europeu só existe para dar uma imagem democrática da União Europeia. A sua eleição ao sufrágio universal só é feita para o legitimar.
A União Europeia não é uma construcção federal, mas sim intergovernamental.



Os verdadeiros poderes do Parlamento Europeu.




O Parlamento Europeu, com raras excepções, não tem qualquer poder de iniciativa.


É a Comissão Europeia que detem o monopólio das iniciativas legislativas. Claro que o Parlamento Europeu pode, necessitando de maioria absoluta, pedir à Comissão para que certas matérias sejam discutidas e votadas pelo Parlamento, mas a Comissão pode recusa-lo.


O Parlamento Europeu, contráriamente ao que se passa em democracia, não pode propor novos tratados, ratificá-los, alterá-los ou controlar a sua aplicação.

Aliás, muitas das orientações legislativas encontram-se impostas no próprio tratado.


O Parlamento Europeu não tem qualquer poder em matéria de política monetária, política estrangeira, política comercial comun, política agricola comun, controle de capitais, cooperação policial e judiciária,...

Para todas estas questões, o Parlamento Europeu tem apenas um poder consultivo.

É o Conselho da União Europeia que define as orientações política da Europa.

É este que controla as "despesas obrigatórias", contentando-se o Parlamento com o controle das "despesas não obrigatórias".



http://blogbernardgensane.blogs.nouvelobs.com/archive/2009/06/05/la-verite-sur-les-menus-pouvoirs-du-parlement-europeen.html


http://blogs.telegraph.co.uk/news/danielhannan/100010220/the-most-important-election-in-europe-but-the-voters-are-not-invited/

1 comentário:

  1. Defendo a saida imedita de Portugal a activação do escudo como moeda e o fecho imediato e controlado das nossas fronteiras, defendo uma sociedade federalizada em Portugal, com as Ilhas e o estabelecimento de uma Uniao economica e politica coma as excolonias Potuguesas, incluido o Brasil; defendo o referendo do sistema Presidencialista em Portugal, com a criação de duas Camaras, Alta e Baixa com um numero não superior aos 80 deputados e 40 senadores representativos das Regiões...é um sonho claro...

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