domingo, 14 de maio de 2017

Porque é que Portugal ganhou a Eurovisão

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Portugal acabou de ganhar inesperadamente o concurso da Eurovisão com uma canção banal, mal cantada e piegas. 

 

Este "concurso" sempre foi político, basta lembrar a canção "Hallelujah" em 1979, ou no ano passado a Ucrânia ter ganho o festival após o conflito entre a Rússia e a NATO pela Crimeia.

 

Agora é a vez de Portugal, porque os países do sul da Europa estavam cada vez mais alienados desta andança consumista, esteva na hora de os ralear a esta andança consumista global.


Todos os anos a Europa mostra, a quem quer ver, os seus dejectos musicais. Fá-lo num song contest altamente publicitado e sob o patrocínio da Eurovisão.

Sujeito a uma fórmula comercial e de espectáculo duma pirozida indescritível, o song contest aparece como uma réstia do que ainda é nacional na produção e apresentação de canções e por isso o concurso destina-se a escolher um dejecto apresentado em nome dum país por um representante autóctone.

Para quem julgava que a pirozidade não tem fronteiras o caso fica arrumado pois o song contest é uma luta dos países pela apresentação do dejecto mais dejecto em busca do maior número de votos para sair vencedor.

As luzes e fumos de palco, os movimentos de câmara e os gritos incessantes da assistência são o caldo onde os dejectos ficam a boiar ao longo do espectáculo. E a Europa fica em tudo isto representada como um imenso enfadonho dejecto social e político.

E enfim tivemos um salvador, nós, Portugal que andou sempre pelas ruas da amargura, incompreendido e sem empreendedorismo que arrecadasse votos suficientes para as nossas cantiga.

 

Estamos salvos e redimidos e para o ano o orçamento de estado tem mais um rombo que nos vai sair da pele porque o caldo nos compete e teremos de escoar todos os dejectos que se apresentarem no song contest por uma rede de esgotos do tempo do Marquês que terá ser europeísticamente desentupida e requalificada. Pobre Tejo …

 

 

 

Com a participação de: https://oxisdaquestaoblog.wordpress.com/2017/05/14/o-concurso-dos-demus-europeus/

 

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7 comentários:

  1. Até pode ser. Mas pela primeira vez vejo aqui um post com excessivos adjectivos, ou seja, pouco objectivo.

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    1. Fiquei a pensar de forma parecida, este post foi um pouco aziado...ou melhor, aziado de mais para a ocasião!

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  2. Desta vez tenho que concluir que o meu amigo não entende patavina do que está a dizer. Seria melhor ter escolhido outro tema. Existem muitas teorias da conspiração interessantes…

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  3. Estão-se a esquecer do interesse de Salvador Sobral pela bissexualidade...

    (copiando-colando aqui algo que disse em correspondência privada - a propósito do que a que as crianças são, hoje em dia, expostas a:)

    "Da parte do Festival que (a par dos Óscares e dos Prémios Nobel) possui das mais óbvias votações manipuladas que é possível observar (exemplo: https://zap.aeiou.pt/ucrania-vence-festival-eurovisao-com-critica-politica-a-russia-112921) e que, anteriormente, declarou como vencedores/as verdadeiros 'exemplos' de escolhas e modos de vida como o/a "Dana International" (https://en.wikipedia.org/wiki/Dana_International) e o/a "Conchita Wurst" (https://en.wikipedia.org/wiki/Conchita_Wurst), de entre os candidatos deste ano, quem é que foram escolher como vencedor?

    "Ora, com um ar 'abichanado' (não estou a usar este termo de forma pejorativa) e com declarações públicas de que considera a bissexualidade como algo de 'interessante' - http://www.flash.pt/atualidade/nacional/detalhe/salvador-sobral-assume-bissexualidade-e-o-maximo-do-amor - estava-se mesmo a ver...

    "O novo 'Salvador da Pátria', com promoções de e elogios ao qual agora temos de aturar a toda a hora.

    "Abram os olhos. A maior parte da 'cultura' que é hoje em dia produzida pelas multinacionais das artes e promovida pelo poder estabelecido está desenhada de modo a instilar nas pessoas certo de tipo de crenças e comportamentos, confundir as mesmas e degradá-las (a vários níveis), de modo a fazer de todas as pessoas que a ela são expostas estúpidas, fracas e (ainda mais) doentes."

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    1. Faltou incluir a parte final desta carta, que dizia:

      "Leiam o livro do Daniel Estulin de que vos falei."

      Sendo o livro de que falo, o seguinte: http://www.europa-america.pt/product_info.php?products_id=6085

      ("O Instituto Tavistock" - Os mecanismos obscuros para subjugar a humanidade através do controlo mental e da engenharia social)

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    2. Li o livro, e tens toda a razão quanto ao controlo mental, dos quais este Festival da Eurovisão faz parte, basta lembrar em 2014 Conchita Wurtz, o candidato(a) austriaco(a) que associava uma silhueta feminina e uma barba viril.


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  4. Sim. O/A Conchita Wurtz, então, foi demais... Pois, não dava sequer para perceber que sexo é que era suposto ser(!?). Nada melhor para confundir as crianças quanto à (sua) sexualidade do que uma coisa dessas...

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