segunda-feira, 20 de julho de 2015

A pobreza aumentou, e muito, em Portugal

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A pobreza em Portugal é uma realidade, de nada servem os números de que as exportações têm aumentado, que o consumo interno está a aumentar, a verdade é que os portugueses estão mais pobres. A classe média empobreceu, os pobres estão mais pobres e os ricos mais ricos.



As casas mais caras são as que se vendem melhor, a venda de caros de topo de gama está a aumentar, mas isto só demonstra que os que se aproveitarem da crise estão bem. O resto da população teve cortes nas pensões, baixa do poder de compra e aumento do preço dos bens essenciais.









Apesar do que diz a presidente da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, Isabel Jonet, de que "em Portugal há aquilo a que chamamos a transmissão intergeracional da pobreza e temos que quebrar com essa transmissão. Há profissionais da pobreza habituados a andar de mão estendida, sem qualquer preocupação em mudar, e as instituições, por mais assistencialistas que sejam, têm que fazer o acompanhamento e a supervisão, para que se quebrem os ciclos de pobreza". 



Todo isto não passa de uma meia verdade, mas também de uma meia mentira. O pobre não é pobre por opção, mas por circuntâncias da vida.








Portugal voltou aos níveis de pobreza e exclusão social de há dez anos. Agora, como em 2003 ou 2004, uma em cada cinco pessoas é pobre. Dois milhões de portugueses. É este o retrato cru que se retira do inquérito às condições de vida e rendimento, publicado nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Quando olhamos para aquilo que aconteceu até 2009, vemos que grande parte da redução da pobreza se deveu às políticas sociais, em particular às que foram dirigidas à pobreza e à exclusão social – o Complemento Solidário para Idosos (CSI), o Rendimento Social de Inserção (RSI), as pensões sociais”, diz Farinha Rodrigues, acrescentando que a “neutralização dessas políticas” nos últimos três anos explicam, com a subida galopante do desemprego, o “aumento das fragilidades sociais”.




Portugal foi o país em que mais aumentou o risco de pobreza e exclusão social em 2014, logo seguido pela Grécia, segundo o Relatório da Crise da Cáritas Europa 2015.

Apesar de toda a austeridade e de todos os sacrifícios pedidos, tem a segunda maior dívida pública em comparação com o PIB (128%) logo a seguir à Grécia (174,9%).




O fosso entre ricos e pobres diminuiu, mas Portugal continua entre os países mais desiguais e com maiores níveis de pobreza consolidada da OCDE.



No ano passado, uma em cada quatro pessoas residentes em Portugal vivia em risco de pobreza ou exclusão social.

http://expresso.sapo.pt/sociedade/portugal-tem-mais-210-mil-pessoas-em-risco-de-pobreza-ou-exclusao-desde-2010=f918474 






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“Nos primeiros anos da crise, a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios aumentou fortemente, mas os impostos e benefícios amorteceram a subida. Nos anos mais recentes, enquanto a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios continua a subir, o efeito de amortecimento abrandou, acelerando a tendência geral de aumento de desigualdade do rendimento disponível”, refere o relatório da OCDE.
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“Nos primeiros anos da crise, a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios aumentou fortemente, mas os impostos e benefícios amorteceram a subida. Nos anos mais recentes, enquanto a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios continua a subir, o efeito de amortecimento abrandou, acelerando a tendência geral de aumento de desigualdade do rendimento disponível”, refere o relatório da OCDE.
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“Nos primeiros anos da crise, a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios aumentou fortemente, mas os impostos e benefícios amorteceram a subida. Nos anos mais recentes, enquanto a desigualdade de rendimentos antes dos impostos e benefícios continua a subir, o efeito de amortecimento abrandou, acelerando a tendência geral de aumento de desigualdade do rendimento disponível”, refere o relatório da OCDE.
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