segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Maldivas: o lado negro do paraíso

.











As Maldivas constituídas por mais de 1200 ilhas paradisíacas, ocupadas por resorts de luxo, tem um problema escondido do turismo de luxo: o lixo.



O que fazer aos cerca de 7,2 kg de lixo por turista (contra 2,8 kg por habitante local) por pessoa por dia?


A solução foi encontrada em Thilafushi, antiga lagoa submersa, mas rente à superfície, meio escondida a 7 quilômetros da capital, Malé, cujo nas suas margens o governo decidiu aterrar os detritos vindos de a toda parte.








No início, buracos eram cavados nas bordas da lagoa, o lixo era lançado lá e coberto de areia. Aos poucos, a pilha foi subindo e foi se formando uma ilha artificial feita do lixo transportado diariamente das cidades e dos hotéis por balsas.


Thilafushi ganhou o apelido de "ilha do lixo" — uma mancha no cenário paradisíaco.

 
Calcula-se que mais de 300 toneladas de lixo sejam despejadas todos os dias e que a ilha aumente um metro quadrado por dia.







Cerca de 150 trabalhadores vindos do  Bangladesh trabalham no meio desta imundice pagos com salários de miséria, 350 dólares por mês por doze horas de trabalho, sete dias sobre sete.


Apenas o plástico, os metais e o papel são recuperados e enviados para a Índia, o resto dos detritos são queimados ao ar livre, desde pilhas a material electrónico poluído o ar e as águas. Chumbo e mercúrio vai assim para a cadeia alimentar.


Com 700 000 turista por ano (30% do PIB), duas vezes mais do que a sua população, este pequeno país tornou-se num dos mais ricos de Ásia com 4 500 dólares por habitantes, mas a que custo!


Mas o que fica são as praias de areia fina para serem desfrutadas por turistas abastados num ambiente paradisíaco...





700 000 touristes par an, soit pratiquement deux fois plus que d’habitants, une manne pour ce petit pays qui lui a permis de devenir un des pays les plus riches d’Asie avec un PIB de 4 500 dollars par an et par habitant. - See more at: http://www.ecoco2.com/blog/2738-lenvers-du-paradis-thilafushi-lile-poubelle-des-maldives#sthash.mZBOxSej.dpuf


.
700 000 touristes par an, soit pratiquement deux fois plus que d’habitants, une manne pour ce petit pays qui lui a permis de devenir un des pays les plus riches d’Asie avec un PIB de 4 500 dollars par an et par habitant. - See more at: http://www.ecoco2.com/blog/2738-lenvers-du-paradis-thilafushi-lile-poubelle-des-maldives#sthash.mZBOxSej.dpuf
700 000 touristes par an, soit pratiquement deux fois plus que d’habitants, une manne pour ce petit pays qui lui a permis de devenir un des pays les plus riches d’Asie avec un PIB de 4 500 dollars par an et par habitant. - See more at: http://www.ecoco2.com/blog/2738-lenvers-du-paradis-thilafushi-lile-poubelle-des-maldives#sthash.mZBOxSej.dpuf
700 000 touristes par an, soit pratiquement deux fois plus que d’habitants, une manne pour ce petit pays qui lui a permis de devenir un des pays les plus riches d’Asie avec un PIB de 4 500 dollars par an et par habitant. - See more at: http://www.ecoco2.com/blog/2738-lenvers-du-paradis-thilafushi-lile-poubelle-des-maldives#sthash.mZBOxSej.dpuf

5 comentários:

  1. Eu acho que o progresso a civilização produz lixo e desperdicios sempre foi assim, apesar disso prefiro viver no progresso e civilização, também acho e tenho fé que a tal civilização também toma consciencia mais tarde ou mais cedo dos maleficios que esse lixo faz, dai terem surgido não ha muito tempo os aterros sanitarios e outros meios de ir fazendo desaparecer o lixo, acredito que em zonas pobres e atrasadas sem meios, isso assuma dimensões de catastrofe ambiental, mas também tenho fé que a mesma civilização que o criou o pode controlar e destruir.

    ResponderEliminar
  2. Olá Octopus, de vez em quando não consigo deixar de ficar irritada com o comodismo das maioria das pessoas.

    um abraço e tudo de bom!

    ResponderEliminar
  3. “Olá Octopus, de vez em quando não consigo deixar de ficar irritada com o comodismo das maioria das pessoas.”

    Não se incomode, se o lixo não a incomoda a si, so ganha stress e possivelmente doenças, se pensa mudar o mundo esta enganada, por outro lado o mundo não vai acabar por isso. Eu sou comodista com gosto e prazer, e também pago dos meus comodismos impostos para outros trabalharem a destruir o meu lixo, e tenho tanta consciencia do problema como quem comenta acerca do tema.

    O lixo relaciona-se com a história da humanidade econômica, social e cultural. Na pre historia e dos “predios em cavernas” o lixo era biologico, sem problemas, mas o comodismo e a preguiça inerente ao ser humano foi melhorando as condiçoes de produção e alteração “genetica” do lixo. O problema da produção e destinação dos resíduos estabeleceu-se com gravidade crescente ao longo da historia e desde a revolução industrial cada vez mais. Havendo relatos na historia de epidemias aliadas a falta de condiçoes sanitarias mas hoje existe consciência e esforços para mudanças que resultem em melhores condições de vida para as sociedades, o comportamento ou os valores aceites numa sociedade não são por exemplo aceites noutras, ou são rejeitados, mas o tragico é que o lixo é um indicador de desenvolvimento de um pais. Dizes-me o lixo que produzes e dir-te ei quem és mais ou menos assim, ou o lixo de uns ainda serve para outros se amanharem. Quanto mais se desenvolver a economia, mais lixo o país irá produzir, sinal de que o país está a crescer e as pessoas a consumir mais. O problema ganha uma dimensão perigosa por causa da mudança do perfil e da especie de lixo produzido. No inicio e ate meados do século XX, o lixo produzido era predominantemente de matéria orgânica, de restos de comida. Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, electronicos, pilhas, baterias e lâmpadas são cada vez mais elementos do lixo produzido dai ter derivado a poltica dos tres R. Há cerca de meio seculo em portugal, os bebes utilizavam fraldas de pano, que não eram jogadas fora mas lavadas, comiam em casa ou bebiam leite servido de garrafas reutilizáveis. Hoje usa-se fraldas descartáveis, comem de boiões atirados para o lixo e bebem leite embalado cujas embalagens sao mais lixo. Ao fim de um tempo de vida, o lixo que eles produzem equivale a varias vezes o seu peso, no entanto isso equivale a um modo de vida que ninguem quer perder, e que apesar de tudo cria trabalho para outros. A educação de separar o lixo e a existencia nas sociedades de mecanismos de destruição do lixo são outra componente que passou a haver nas sociedades evoluidas, o problema reside nas sociedades onde essa evolução economica ainda não existe, não são ricas, a economia ao contrario das citadas industrializadas não é desenvolvida mas fornece bens e produtos a pessoas produtoras de lixo, que se deslocam facilmente e como se nos seus proprios paises estivessem e são destino para pessoas ricas ou remedisdas, mas não tendo esses paises as estruturas nem a educação para depois solucionar o problema do lixo sem o abandonar como as imagens documentam, porque a produção do lixo esta relacionada com a capacidade economica mas a sua destruição também. La se chegara

    ResponderEliminar
  4. Caro anónimo,

    Vou-lhe revelar uma coisa: eu também, em tempos idos, foi "apanhado" pela necessidade da reciclagem.

    Devidia o lixo em vários itens. Até que me apercebia que por falta de meios, o que dividia era deitado no mesmo caixote e aterros por falta de meios.

    Que a água que dizem devermos poupar era desperdiçada em 80% nas redes públicas por má manutenção das condutas.

    Que o que julgava ser reciclado era pura e simplesmente queimado.

    O "verde" é uma moda, as energias renováveis não funcionam, são pagas pelos contribuíntes das não-renováveis.

    ResponderEliminar
  5. Nesse caso nao nos resta uma solução, como a educação não serve e desconfiamos sempre de tudo e tudo e para nos lixar, bem o melhor e deixarmosde fazer, compreendo a insinuação mas não a aceito e se alguma coisa melhorou no ambiente, se ha rios já com peixes onde antes não havia e sei do que falo pois conheço, deve-se a algum esforço nesse sentido, não a mensagem contraria

    ResponderEliminar