terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Utilize preferencialmente o açucar de mesa (sacarose)

.









A frutose conduz à obesidade.



A omnipresença de frutose nos alimentos poderá ser um dos factores da epidemia de obesidade verificada, nas últimas décadas, nas populações ocidentais.


Num estudo publicado este mês na revista "Journal of the Americain Medical Association" (JAMA), os investigadores constataram que contrariamente à glucose, a frutose interage nas regiões cerebrais que regulam o apetite.
A frutose estimula muito menos a produção de insulina que favoriza a saciedade, e por consequente, a vontade de comer.
A frutose está presente em numerosos alimentos industriais por ter um grande poder adoçante e por melhorar o aspecto e a textura dos alimentos cozinhados no forno. A frutose também está presente em inúmeras bebidas.

Os resultados deste estudo confirmam que a frutose favorece um maior consumo alimentar.



Os vários tipos de açucares e edulcorantes:


Açucares:

A sacarose é o açúcar de mesa utilizado habitualmente, é extráido da beterraba ou da cana de açúcar. Quimicamente é uma mistura de glucose e de frutose.

A glucose é um açúcar presente na fruta, tem um poder adoçante inferior à sacarose.

A frutose está presente na fruta e no mel, tem um poder adoçante superior à sacarose e à glucose, o que permite a sua utilização em menor quantidade para um poder adoçante equivalente.



Edulcorantes:

Fornecem uma sensação adoçante intensa, não têm nenhuma caloria e não têm impacto na glicémia.


Químicos: 

O aspartano, foi criado em 1965 pela empresa americana G.D. Searle & Company, comprada posteriormente pela Monsanto. Tem um poder adoçante 200 vezes superior à sacarose. É largamente utilizado nas bebidas.

O acessulfano de potássio (descoberto em 1967)

O ciclamato de sódio (1937)

A sacarina (1879, derivado do petróleo)


Naturais:

A taumatina (extraído de uma planta, 2000 vezes mais adoçante do que a sacarose)

O neohesperidin (extraído de um citrino, 1800 vezes mais adoçante do que a sacarose)

A sucralose (descoberto em 1976, derivado da sacarose, 600 vezes mais aduçante)

A rebaudiose (extráido da planta stevia)

Os álcoois de açúcar (não são açúcares nem substâncias alcoólicas, no sentido comum do termo):
Sorbitol, Manitol, xilitol, Lactitol,...






Cuidado com as pastilhas elásticas sem açúcar.


Nas pastilhas elásticas sem açúcar, este é substituído por sorbitol. Este edulcorante diminui a absorção intestinal, tendo assim um efeito laxante. Em certos indivíduos, basta um consumo diário de uma caixa de vinte pastilhas elásticas para provocar efeitos secundários graves como diarreias, perda de peso e perturbações nutricionais.





Edulcorantes e doenças.


Como já vimos, o uso intensivo de edulcorantes, sobretudo nas bebidas gasosas dietéticas, poderá estar na origem do incremente da obesidade verificada nestes últimos anos. O seu uso também pode produzir alterações metabólicas, hipertensão, doenças cardíacas e diabetes.

No caso do asparatano, este pode aumentar o risco de cancro, em especial o do pulmão e do fígado, e até poderá estar na origem de um maior risco de parto prematuro. 




.

1 comentário:

  1. Octopus

    Excelente!!! As pessoas tem que ter conhecimento do que estão a ingerir.

    Muito obrigado meu amigo

    um grande abraço

    ResponderEliminar