segunda-feira, 2 de julho de 2012

O próximo golpe será na Bolívia?

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A democracia na América Latina está correndo sérios riscos. Depois dos golpes em Honduras e, na semana passada, no Paraguai, as oligarquias locais tramam novas acções para abortar a guinada progressista na região - sempre em conluio com o império estadunidense e o apoio dos media colonizados.


 O caso mais grave agora, além do Paraguai, é o da Bolívia. Um "motim policial", estimulado pelas forças de direita, tenta desestabilizar o governo do presidente Evo Morales. 

Por Altamiro Borges 



Primavera Latina?


A América Latina é o alvo da Tirania Globalista!
Os povos da América do Sul têm que ter cuidado com convocações para "irem às ruas", com protestos motivados por movimentos suspeitos, assim como aconteceu com a Primavera Árabe, onde os confrontos violentos eram provocados por mercenários contratados.



Governo da Bolívia teme um golpe de Estado.


O governo de Evo Morales expressou neste final de semana a sua preocupação com a possibilidade de estar sendo preparado um golpe de Estado contra a sua administração perante o protesto de polícias.


Os "sinais" de violência que se verificam nos protestos policiais de sexta-feira "podem estar construindo um cenário de golpe", afirmou a ministra da Comunicação, Amanda Dávila.


"Perante à violência que vimos na sexta-feira, face a estes indícios que estamos a observar a partir dos relatos da imprensa, dos relatórios dos serviços de inteligência que estão chegando, temos aqui um cenário muito preocupante", afirmou.


O principal relatório fazia referência aos violentos distúrbios em várias cidades do país, sobretudo na capital, La Paz, onde centenas de agentes saquearam o edifício onde funcionam os serviços de inteligência da Bolívia, o Tribunal Disciplinar da Polícia e a Interpol, tendo queimado arquivos.
  

“Estamos diante de uma guerra não convencional”, diz presidente do Equador.


Em uma entrevista concedida à Carta Maior e aos jornais Página/12, da Argentina, e La Jornada, do México, o presidente do Equador, Rafael Correa analisa o que considera ser um dos principais problemas do mundo hoje: o poder das grandes corporações de media que agem como um verdadeiro partido político contra governos que não rezam pela sua cartilha. “Essa é a luta, não há luta maior. Estamos diante de uma guerra não convencional, mas guerra, de conspiração, desestabilização e desgaste”.





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6 comentários:

  1. Death To My Hometown

    Nenhuma bala de canhão disparou, ninguém de rifle nos ceifou
    Nenhuma bomba caiu dos céus, nenhum sangue encharcou o chão
    Nenhuma pólvora cegou olhares, nenhum trovão mortal soou
    Mas tão certo quanto a mão de Deus,
    Eles trouxeram a morte à minha terra-natal

    Nenhuma nave atravessou o céu, nenhuma cidade ardeu
    Nenhum exército tomou as praias pelas quais morreríamos
    Nenhum ditador foi coroado
    Acordei numa noite silenciosa, nunca ouvi um só som
    Bandidos atacaram no escuro e
    Trouxeram a morte à minha terra-natal
    Eles trouxeram a morte à minha terra-natal

    Eles destruíram as fábricas de nossas famílias
    E eles ocuparam nossos lares
    Largaram nossos corpos nas planícies,
    Os urubus deixaram só os nossos ossos

    Escuta bem, meu menino, prepara-te para quando chegarem
    Pois voltarão, tão certo quanto o sol que há-de nascer
    Arranje uma canção para cantar e cante-a até terminar
    Sim, cante-a com força e cante bem
    Mande todos os magnatas sem escrúpulos para o inferno
    Os ladrões gananciosos que aparaceram
    E comeram a carne de tudo que encontraram
    Criminosos que continuam com impunidade
    Que andam nas ruas como homens livres

    Ah, eles trouxeram a morte à nossa terra-natal,
    A morte à nossa terra-natal.

    Bruce Springsteen

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  2. Olá Dr. Octopus, querido amigo,

    Estamos a remar contra uma maré assustadora e nada de mais assustador, do que ser chamada de fundamentalista por um irmão, quando lhe tentei fazer ver isto e uso as suas palavras:
    “Essa é a luta, não há luta maior. Estamos diante de uma guerra não convencional, mas guerra, de conspiração, desestabilização e desgaste”.

    Falando de controlo entre nós, viramos para os sistemas de stélite como o GPS... que fez um pequeno curso sobre isso e que eu estava errada porque o Glonass não era o equivalente russo ao GPS e que não estava operacional desde 10/2011, como eu lhe tinha dito... foi ver à net e disse... "afinal, que tem razão és tu..." mas quanto ao 11/9 e outras coisas como estas que o dr. Octopus mostra aqui, eu ando a sonhar! Só lhe disse: - Há muitos anos que não vejo TV e não engulo o que me metem à frente. - Zangámo-nos.
    Autênticos zombies!

    Isto dá vontade de fugir para outro Planeta! Alienados!!

    Como sempre um post com excelente informação e sempre na vanguarda, dr Octopus!

    Um beijo e força!

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    1. Fada,

      Há muito tempo que deixei de debater alguns dos meus conceitos com a grande maioria das pessoas. Gosto imenso de debater ideias, mas apenas com quem, do outro lado, está disposto a uma argumentação fundamentada e não apenas a criticar gratuitamente o exposto.


      Isto é valido em numerosas situações:

      - Na medicina
      Bem sei, que muitas das ideias e criticas que faço não são consensuais. Durante o curso, os médicos foram formatados para acreditar piamente no que dizem os laboratórios farmacêuticos. Passado alguns anos, a grande maioria da informação que recebem é transmitida pelos delegados de informação médica, baseada em estudos promovidos pelos próprios laboratórios que só dizem bem do seu produto. A maioria dos médico engole de forma acrítica essa informação, logo é muito difícil contesta-la.

      - Na teologia
      A maioria das pessoas não aceita que se possa ser ateu e, apesar de não me incomodar minimamente que os outros acreditem num Deus qualquer, muitos crentes dizem "coitado não acredita em Deus" ou "no fundo, no fundo deve acreditar". Logo, é difícil argumentar que se pode viver perfeitamente feliz sem a crença num ser divino e que essa pessoa não tem de ser considerada digna de piedade pelo outro.

      - Na política
      Não acredito nos nossos regimes "democráticos", os vários sistemas eleitorais só servem para alternar no poder partidos que defendem mais do mesmo e as eleições para legitimá-los no poder. É muito complicado explicar que, além das eleições não servirem para nada, nós não votamos livremente, mas sim influenciados pelos media que detêm esse poder imenso. Logo, é difícil explicar a algumas pessoas que o anarquismo não é sinónimo de caos, antes pelo contrário, e que uma forma de verdadeira democracia participativa é possível.


      Como vez, no meio de tudo isto, tentar explicar a algumas pessoas que apesar de tudo não ser conspiração, numerosos são os casos em que ela existe, torna-se muitas vezes impossível.


      Sim, estamos diante de uma guerra não convencional, mas guerra, de conspiração, desestabilização e desgaste.


      Tenho a sorte de conhecer pessoas como vocês e também a minha mulher que partilha dos mesmos ideais, assim não me sinto tão só.

      Como tu, perante tanta manipulação e impotência em mudar a maioria das coisas, ela deprime. Comigo isso é difícil de acontecer, porque, talvez utopicamente, continuo a confiar no ser humano e a acreditar que uma outra forma de vida é possível.


      Um grande beijo

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  3. http://www.facebook.com/fernando.cascais.5#!/pages/Web-Investigator-KK/356545141034727

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  4. Esperemos que a América Latina continue a manter sua soberania e sua independencia.

    "EUA PARECEM DESTINADOS PELA PROVIDÊNCIA PARA PLAGAR NUESTRA AMERICA DE MISERIA EN NOMBRE DE LA LIBERDAD"
    SIMON BOLIVAR, 1825.

    comentário de Paula Correia

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