sexta-feira, 24 de julho de 2015

A barbárie da mutilação genital feminina

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Pratica milenária, sobretudo em África, a mutilação genital feminina é dos actos mais cruéis e cobardes praticados pelos seres humanos.


Não existe, hoje em dia, qualquer justificação para tal pratica, nem as religiões, frequentemente prometoras de certas praticas absurdas, justificam estes actos crueis.


Esta pratica só revela, o medo inconsciente (ou consciente) do homem em relação à mulher e a sua tentativa de a manter sob o seu poder a qualquer custo, o que revela em certa medida a sua inferioridade.








 
Evocar a "tradição" não chega...


Apelidada de tradição, a mutilação genital feminina, nas tribos ancestrais, marcava a passagem da mulher-criança ao estado de mulher-adulta.


Nas sociedades longuinquas agro-pastorais, em que o homem era caçador e guerreiro e tinha de se ausentar durante semanas ou meses, encontrou uma maneira de mutilar as suas mulheres para esvanecer nelas qualquer instinto de mulheres, através do controle da sua libido e assim as controlar.


Ao longo dos séculos esta tradição bárbara não conseguiu encontrar qualquer justificação. Nem as justificações religiosas, muitas vezes invocadas para a pratica de acto bárbaros teve eco. Nem a Bíblia, o Corão ao a Tora preconizam tais actos.


Este rito iniciático não faz qualquer sentido e deve ser proscrito.










Das praticas barbares,,,


Há diversas variações de circuncisão feminina, as quais são dividas basicamente em 4 tipos distintos pela OMS:
Tipo I: consiste na remoção total ou parcial do clitóris e/ou da região que o envolve, incluindo o prepúcio;

Tipo II: é a remoção parcial ou total do clitóris e dos pequenos lábios, com ou sem a excisão dos grandes lábios;

Tipo III: consiste na infibulação mais excisão, em outras palavras, o estreitamente do canal vaginal através do corte e junção dos pequenos e/ou grandes lábios, com ou sem a excisão do clitóris. Também é conhecida como circuncisão faraônica. 

Tipo IV: termo aplicado a todos os outros tipo de mutilação nocivos à genitália feminina, sem fins medicinais, como furar, dilacerar, queimar, machucar e cauterizar. Este tipo é encontrado mais entre grupo étnicos isolados na África.



Estima-se que haja cerca de 130 milhões de mulheres afectadas de alguma forma por este tipo de prática, com cerca de 2 milhões de circuncisões sendo realizadas a cada ano, o que está amplamente concentrado nos países africanos. O Egipto continua sendo o líder de casos, seguido pelo Sudão, Etiópia e Mali.










O número de mortes causadas por essa prática tribal ancestral é incerto, mas estima-se que, nas regiões onde há escassez de antibióticos, um terço das meninas morra imediatamente em decorrência dela e 100 mil adolescentes morram a cada ano por complicações de parto associadas à mutilação.



A circuncisão feminina traz dores inimagináveis, prejudica a fertilidade, tira da mulher a possibilidade de ter prazer sexual, objectivo último desses "Homens"... 









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3 comentários:

  1. Esse "homens"... não sei se o silêncio de determinados sectores (e da maior parte da imprensa) não está a ser conivente com actos tão criminosos... Diria, no mínimo, que há algo de malthusianismo (e racismo) nisso...

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  2. Sabemos que esta "prática" é utilizada apenas pelo Islão. Religião que considero sectária, onde a mulher é descriminada de forma brutal.

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  3. E esta barbaridade tem a ver com a maldita religião.

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