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Adorado por milhões de cristãos, muçulmanos e judeus, Abraão recebe a ordem de Deus para matar o seu filho, ordem essa que ele aceita. Esse consentimento para o assassinato é perverso e criminal, no entanto, Abraão é visto por estas religiões monoteístas como uma referência de devoção.
Como conceber que Deus mandaria um pai matar o seu próprio filho, quando qualquer pai daria a sua própria vida para salvar o seu filho? Este mandamento tirânico é simplesmente uma impossibilidade moral, uma vez que refuta todos os códigos morais concebíveis. Se matar o seu próprio filho inocente é "bom", então o que na terra constitui o "mal"?
Sendo essa ordem doentia, então os 3,5 milhões de seguidores de Abraão deveriam ser classificados de doentes e perversos.
A versão islâmica do sacrifício de Abraão é ainda mais terrível do que o conto judaico. Alá ordena que Abraão mate o seu filho Ismael, enquanto Satanás pede a Abraão para poupar a vida do menino. .A mãe de Ismael estava presente quando Abraão estava prestes a matar o seu filho, e nada fez para o impedir. Por três vezes Abraão afasta Satanás atirando-lhe pedras.
Todos os anos no Hajj na Meca, mais precisamente em Mina os peregrinos atiram contra três bétilos (pedras que eram adoradas como divindades nos tempos pré-islâmicos). A maior delas, Jamarat al-Kubra, representa hoje Satanás. O acto tem como simbologia o desejo de se renunciar ao mal e exaltar o Deus único. Mas neste episódio, quem é o "bom" e quem é o "mal"? Aquele que ordena um assassinato ou aquele que implora para que uma vida seja poupada?
É essa história nauseante de ódio dos país para com os seus filhos inocentes que é comemorado pelos seguidores das religiões monoteístas. Como pode haver qualquer debate moral quando a resposta é óbvia: adoram um assassino, não um Deus da Vida. Sendo ele todo-poderoso, é moralmente responsável por encorajar o assassinato de inocentes. No entanto, paradoxalmente, tanto a religião judaica, cristã ou muçulmana foram fundadas com base em não matar ninguém em nome de Deus. Não deveria a história de Abraão ter sido contada ao contrário?
Os seguidores de Abraão dizem que Deus estava a testar-lo. Nesse caso, o teste era obedecer ao comando mais vil de todos sem o por em questão. Na verdade, não seria o Diabo que estaria a testar Abraão, e o teste era ver se este estava preparado para cegamente obedecer a uma ordem e executar o mal supremo, em vez de aceitar a responsabilidade moral e pessoal pelos seus actos.
Será que Abraão mostra qualquer consideração pelo seu filho? Será que assume a responsabilidade moral? Será que acredita que matar uma criança inocente é um acto "bom"? Ou será que não pensa nas consequências, mas simplesmente obedece como uma maquina programada? Não será isso mesmo que se pede a todos os seguidores de Abraão, portanto da religiões monoteístas: nunca pensar e comportaram-se como autômatos obedientes? Desprezam assim tanto a liberdade? Implicitamente o que as religiões fazem-nos crer é que o livre-arbitro humano é a causa do mal.
Dizem que a humanidade nunca deveria ter comida do fruto da Árvore do Conhecimento, mas permanecer absolutamente obediente a Deus, única entidade a definir o bem e mal. Porque razão essas três religiões veem em Abraão uma fonte de inspiração e não um psicopata? Os milhões de cristãos, muçulmanos e judeus, descendentes de Abraão, consideram-no intrinsecamente "bom" por obedecer a qualquer ordem de Deus, sua obediência cega, sem escolha moral, faz dele apenas uma maquina programada.
O Abraamismo é o credo da absurda obediência escravizadora a um mestre irracional poderoso. Os adeptos dessas religiões são apenas guiados pelo terror da possível pena infligida por Deus, por desobediência, como as punições infinitas no inferno. Deus faz valer a sua vontade através do Terror. É um dos seus trunfos. A ser assim, esse Deus tem os mesmos princípios que o diabo.
Poderá qualquer pessoa sã e racional imaginar uma religião de amor, compaixão, bondade, perdão e paz que foi fundada na imagem de um pai, de pé sobre seu filho pronto para mergulhar um punhal dentro dele a mando de Deus? Tem de se ter uma mente moralmente doentia para imaginar e aceitar que qualquer religião benevolente poderá ter tais fundamentos, e ser baseada no terror.
Tradução e adaptação livre de Octopus de um excerto de um texto publicado em: http://www.armageddonconspiracy.co.uk/
Essa colocação é ridícula, pois Deus sabia que não seria necessário Abraão matar seu filho, porque ele próprio enviaria outro sacrifício, na verdade Deus queria provar a fidelidade de Abraão.É bom entender as escrituras antes de falar bobagens.
ResponderEliminarMas, para mostrar a sua fidelidade, Abraão teve que aceitar a ordem de assinar o seu próprio filho, o que o torna um assassino.
ResponderEliminarMais uma vez, excelente artigo! Parabéns.
ResponderEliminarMas lá está, cada um interpreta como pode... O conhecimento é a maior e mais bela arma contra a tirania!
Continua o bom trabalho.
Anónimo: Essa colocação é ridícula....
ResponderEliminarMeu caro idiota, se Deus é onisciente, no mínimo deveria saber se Abraão era fiel ou não. Não acha?
kkkkkkkkkkkkk
Efectivamente Alex bate no ponto.
ResponderEliminarPara quê Deus havia de testar Abraão se Ele sabe tudo? E se o objectivo era testar Abraão, porquê envolver um inocente na questão? Deus poderia ter pedido que Abraão se atirasse de um penhasco por exemplo...
As respostas às perguntas de Deus não são para ele, sendo o criador e sendo onisciente, conhece o ser humano e sabe o futuro, então quem sobra nessa história sem conhecer o ser humano? O próprio ser humano. Falando em Deus falamos de fé, e esta é uma decisão motivada e alimentada por experiências transcedentais (acho que é assim que escreve), e por tanto, o pedido (ordem, né) de Deus proporcionou a experiência que tornou Abraão conhecido como o Pai da Fé. O "teste de fé" não era pra Deus, era pra ele mesmo, e por conseguinte, para seus descendentes e, digamos, seguidores, como exemplo da confiança depositada em Deus. Se nada disso lhe fizer sentido, pense no que significava o sacrifício de animais também INOCENTES, afinal era essa a ideia, um inocente pelo culpado, senão seria sacrifício ou punição? Em resumo, era sacrifício, na época "sancionado" por Deus e pelo, por assim dizer código moral da época, como um assassinato justificado. Afinal, surgiram outros "assassinatos": apedrejamento, enforcamento, crucificação... dá pra entender agora que era um assassinato sim, mas com esse contexto todo que muda tudo, caro idiota?
EliminarDeus pode estar testando voçêis agora, e ai daquele que duvidar das coisas dele.
ResponderEliminarNão se deve levar em conta um ateu que faz esse post pré julgando Deus, por apenas não entender ou conhecer a bíblia. Pois esse post não vem com intenção de esclarecimento, mas sim de acusação!
ResponderEliminarNão se deve levar em conta um ateu, tem toda a razão!
EliminarMas deve-se levar em conta um crente, esse sim é dono da verdade...