Apesar do colesterol ser um factor de risco, no meio de muitos, este foi eleito o inimigo de todos os males. Para qualquer valor acima dos valores limites, todo o pretenso doente recebe o comprimido milagre, que vai fazer que este fique protegido de doenças cardiovasculares. O problema é que estes não têem qualquer utilidade nas mulheres e pessoas idosas. Mas isto, nunca é dito, porque faria cair o consumo das estatinas para menos de metade, e isso é o que a indústria farmacêutica não quer...
Colesterol e doenças cardiovasculares.
Nos anos de 1950, o estudo de Framingham, mostrava que um dos factores de risco para as doenças cardiovasculares era níveis altos de colesterol. Como era difícil actuar em muitos dos factores de risco, com o aparecimento das estatinas que baixavam o colesterol, este foi eleito, o inimigo a abater.
Com vista a conquistar nichos de mercado cada vez maiores, o limite máximo foi baixando, à custa de estudos, alguns dos quais duvidosos, para passar em poucos anos de 240 para 190.
As estatinas são ineficazes nas mulheres...
Desde há muito anos, que os estudos mostravam não haver qualquer interesse em baixar os níveis de colesterol nas mulheres, tanto nas que não tinham doenças cardiovasculares, como os portadoras dessas doenças.
Não existe qualquer relação, no sexo feminino, entre o aumento do colesterol, e a mortalidade, assim como no aumento dos episódios de doenças cardiacas.
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/09/080917145147.htm
http://www.pharmalot.com/2008/09/lipitor-advertising-women-grounds-for-a-lawsuit/
http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/09/21/tahor-et-les-autres-statines-n-ont-guere-d-effets-protecteur.html
http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/09/25/femmes-et-statines-les-firmes-distillent-la-peur-pour-eriger.html
Surpreendido?
Então por que é que os médicos continuam a receitar esses medicamentos?
Porque em nos ensaios (realizados pela indústria farmacêutica) os resultados entre homens e mulheres, são voluntáriamente diluidos sem distinção de género.
Assim o colesterol tornou-se num mito e raro é o doente que ao pedir análises não insista em que estas contenham os valores do colesterol.
Muito estudos independentes, também mostram que acima dos 60 anos a redução dos níveis de colesterol, não apresentam qualquer redução dos riscos cardiovasculares, tanto para os homens como para as mulheres. Mas isto também os laboratórios farmacêuticos fazem questão de o esconder.
Processo contra a Pfizer...
Em 2006, foi instituído um processo contra o gigante farmacêutico Pfizer, por este não mencionar a ausência de qualquer efeito da sua estatina, atorvastatina (Zarator), a mais vendida no mundo, nas mulheres e idosos...
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1137248
http://www.medscape.com/viewarticle/587563_print
Algumas ideias sobre colesterol nas mulheres - http://www.canibaisereis.com/2010/06/05/mulheres-e-colesterol-coisas-muito-complicadas/
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