sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O medo do terrorismo como arma de governação mundial.

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Para que servem os atentados terrorista quando assassinam pessoas inocentes, só porque sim? Isto não faz qualquer sentido. Então para quê?

Todos estes atentados, como o de Paris, não vão levar a uma suposta invasão do ocidente por extremistas islâmicos, sejamos honestos.

Estes atentados têm um único objectivo: o medo. A partir de agora ninguém está seguro na sua vida rotineira, todos podemos ser alvo de atentados indiscriminados.






Mas se não servem para nada, então porque existem?


O medo é uma perturbação perante um risco ou ameaça real ou imaginária. Como emoção primária é útil para reagir perante uma ameaça, mas também pode paralisar o individuo baralhando a sua capacidade em destrinçar o real do imaginário.


Neste caso, os extremistas islâmicos vão-nos degolar e matar-nos na nossa casa, no nosso país, por isso temos de os combater e aceitar qualquer medida anti-terrorista em detrimento da nossa liberdade. Iremos aceitar qualquer intromissão na nossa vida quotidiana em nome dessa liberdade que iremos perder.







Tudo isto não é inocente...

No caso dos atentados de Paris, é claro que existem planos geo-estratégicas por parte dos países dominantes, os Estados Unidos entre outros, têm como finalidade: criar o medo, e perante o medo que todos estajamos prontos a aceitar qualquer medida de retaliação e ocupação de países através de países "amigos" do ocidente que fomentam esses grupos terroristas, como a Arábia Saudita ou o Qatar.


Bashar Al-Assad é para abater com vista a ocupar este território estratégico, onde iria passar oleodutos provenientes do Irão e assim impedir o abastecimento da Europa através de Baku num Azerbaijão dominado por um ditador conivente com o ocidente.


 






Manipulação através do medo.


Não é inocente que várias medidas tivessem sido decretadas pela Bélgica sujeita a um atentado iminente (?) como o fecho das escolas.


Porquê as escolas? As escolas não fazem parte de qualquer plano terrorista, as escolas fechadas preparam psicologicamente as crianças a ter medo de uma potencial ameaça.


Desde tenra idade são formatadas a ter medo e aceitar qualquer condicionamento das suas vidas como sendo normal, e mais tarde a aceitar qualquer directriz emanada pelos Estados em nome do bem comum.


Muita gente não se apercebe no seu dia a dia mas está a ser sujeita a directrizes superiores que acabam por achar como normais.








Formatação global.

As lareiras estão proibidas em Paris por directrizes da União Europeia, em nome da menor produção de CO2. Mas então tenho uma lareira e não a posso usar? Não, em nome da falácia do aquecimento global.


Os Jardins público estão actualmente traçados a esquadra, sem qualquer irregularidade natural que faziam a sua beleza, em nome da uniformização.


Gostava de uma determinada espécie de maça, mas não a poderei voltar a comer em nome da uniformização e seleção comenditada pela União Europeia.


Pouco a pouco, ao permitir a uniformização através de medidas criadas para nosso bem comum, estamos a abdicar da nossa identidade, da nossa individualidade, e essa é a finalidade.


Em breve o vizinho que acende o cigarro no hall da escada, entes de sair porque havia vento lá fora, irá ser denunciado pelo seu vizinho por ter acendido o cigarro nesse mesmo hall.








Controlar pelo medo.

O medo é legítimo,  mas o medo paralisa-nos, não nos deixa pensar e destrói o nosso Espírito auto-crítico.


O terrorismo tornou-se, pela avalanche de imagens e informação, um meio de nos tornar carneirinho de qualquer medida que aceitamos como indispensável para nos salvar.


Este é o objectivo último de toda esta nova ideologia do terrorismo: aceitar qualquer medida como normal, aceitar modificar o nosso comportamento como indispensável e aceitarmos o sistema, sistema esse planeado para nos domesticar.







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domingo, 22 de novembro de 2015

Para que servem os atentados terroristas do Daesh?

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Antigamente os atentados terroristas serviam objectivos políticos ou territoriais. Compreende-se por exemplo os atentados bascos: serviam para a reinvidicação de um estado basco. Compreende-se os atentados palestinianos: servem para reinvindicar um território: o estado da Palestina.


Mas o que faz confusão, e raramente é abordado, é: para que é servem estes atentados do auto-proclamado Estado Islâmico?


A ideia que fica é que servem apenas para promover a simples ideia de terrorismo.












O que é o Jihad?


Dizem que os islamistas violentos justificam os atentados como uma ideia de "guerra santa". Ora, não existe qualquer texto islâmico que autorize matar, por exemplo mulheres e crianças inocentes.  
 

Em nenhuma passagem do Corão o termo "jihad" significa um conflito armado (este é designado por "qital"). O termo "jihad" significa luta ou esforço, no sentido dos crentes se esforçarem para atingir a sua plenitude, neste caso com Deus.


O texto sagrado do islamismo, o Corão, é um plágio da Bíblia que por sua vez é um plágio da Torá. Em todas as religiões existem interpretações radicais. O Corão não é excepção.
  

Historicamente, por questões tribais e políticas, houve interpretações convenientes para a época para conquistarem adversários, exemplo disso são os Hadith, uma espécie de textos e de lendas que se transformaram em leis sobre a vida de Maomé. Estes textos vieram estragar tudo.


Convém lembrar que Islão vem da raiz Sin, Lam e Mim que significa "paz". No Corão, o "grande Jihad" convida os muçulmanos à "luta" pela melhoria da sociedade. Das quatro interpretações do Jihad, só a ultima, "a pequena Jihad" significa combater o inimigo pela espada que na época significava combater o inimigo para defender o território.



O "nosso modo de vida".


Desde os atentados de Paris que se diz que foi atacado o "nosso modo de vida", como se o nosso modo de vida fosse uma coisa uniforme, igual para todos. Nem todos os franceses e ocidentais têm o mesmo modo de vida. esta referência parece absurda. 

Será que quem não tem no mundo o nosso modo de vida estará errado e deverá ser atacado? Muitas populações no mundo têm um modo de vida diferente do ocidental. Esta referência implica que existe um modo de vida comum e universal que não é verdadeiro.

Esta simplificação absurda esconde o verdadeiro objectivo dos atentados contra o ocidente e não explicam as suas reinvidicações.



Para que servem estes atentados?


Será que estes atentados indiscriminados com o único objectivo de fazerem vitimas vão permitir a conversão dos que não pensam como os radicais islâmicos? Será que estes atentados são perpetrados para reinvindicar um estado islmâmico mundial, quando a maioria dos países muçulmanos não concorda? Serão que vão invadir o mundo? Então qual o objectivos destes atentados?



Uma nova máfia tolerada pelo ocidente. 
 
 
O chamado Estado Islâmico financia-se pela venda de petróleo dos territórios conquistados vendendo esse petróleo a metade do preço internacional. Quem diz exportação diz transações financeiras. Quem diz transações financeiras diz compradores. Mas essas transações financeiras fazem-se através do "shadow banking" que não são contabilizadas nos grandes bancos mundiais.


Assim, só o petróleo rede ao Estado Islâmico cerca de um milhão de dólares por mês. Isto sem falar da venda de gás, algodão, fosfatos e extorsão das populações conquistadas.
 

Muitas dessas exportações são operadas através da Turquia. Mas o financiamento também passa pela Arábia Saudita e o  Catar.


O Estado Islâmico tornou-se nunca nova máfia em que muitos agentes comerciais têm interesse em manter os seus negócios. Tornou-se tão difícil de combater como as máfias organizadas que satisfazem muitos clientes.


Mas uma coisa é certa os seus atentados indiscriminados não fazem qualquer sentido. Satisfazem apenas um único objectivo: promover a ideia do terrorismo.










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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O terrorismo espetáculo

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O auto-proclamado Estado Islâmico pela sua forma de agir tornou-se num terrorismo espetáculo. Já não se trata só de ataques terroristas para reinvindicar qualquer coisa, trata-se de matar simplesmente para matar sem um objectivo determinado.




Apesar da a ideia subjacente ser de destruir uma certa forma de vida ocidental, em nome de uma deturpação religiosa, matam indiscriminadamente apenas para provocar o medo nas nossas sociedades, mas sempre com um quê de espetáculo.


Nunca esses atentados irão converter os visados. Nunca esses grupos radicais irão "dominar" o mundo. Então qual é o verdadeiro objectivo? Trata-se de acções espetaculares muito bem coordenadas (demasiado coordenada) para um puro espetáculo abjeto.


E depois lá vão horas de imagens chocantes e um sem fim de "especialistas" a tentarem explicar o inexplicável nas televisões. Demasiado dependentes da imagem, as televisões mostram os tiros, a acção das polícias e numerosos testemunhas ad  nauseam.


Os nossos cérebros são invadidos pelo medo, medo bem real mas que se torna doentio, que nos desestabiliza no nosso dia a dia. Esse é o objectivo. A melhor maneira de acabar com o terrorismo é desligar a televisão.

Temos, antes de mais, de analisar o modus operandis desta violência. Todos estes atentados são encenados de forma quase hollywoodiana. Temos vítimas que veste um uniforme laranja, cortes de cabeças e exposição perante as cameras. Os anglos de filmagens são perfeitos, o som também e as luzes dignas de qualquer filmagem do mais alto nível.


Os atentados de Paris numa sexta-feira 13, data supersticiosa no ocidente, não tem qualquer referência para os muçulmanos. Temos bombistas suicidas que apenas fizeram um morto, tendo-se explodido para nada nas imediações do Stade de France. Terroristas que fazem reféns (para quê? Para trocar esses reféns contra quê?).
 

Tudo isto parece fazer parte de um reality show, de um filme de terror. Mas é esse o propósito criar medo, muito medo. Ninguém está seguro. Nesta nova guerra o único objectivo é manter o caos permanente.


Os Estados Unidos adoptaram essa política do caos. Financiam o Estado Islâmico através dos seus vassalos como a Arábia Saudita ou o Catar para desestabilizar a região e os seus comanditário extremistas desestabilizam a Europa, ciente que o liberalismo e tolerança da Europa é o que, a longo prazo, a condenará.






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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Os três terroristas idiotas dos atentados de Paris

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Perante o fluxo de informação e de imagens chocantes dos atentados de Paris, muita gente não reparou num pormenor insólito:
Três dos terroristas dos atentados de Paris explodiram-se para nada ("apenas" um morto) perto do Stade de France.




Com a presença de 80 000 espectadores, poderiam-se ter misturado com a multidão durante a entrada para o estádio, onde teriam provocado numerosos mortos.


Em vez disso, afastarem-se e explodiram-se sem ninguém à volta.


O objectivo era provocar o maior número de mortos, como qualquer bombista suicida, ora estes três terrorista incompreensivelmente o que fizeram não passou de um suicídio. Esta atitude não faz qualquer sentido.


Ao misturarem-se no meio da multidão durante a entrada para o início do jogo, uma hora antes, teriam atingido não só o objectivo de matar muita gente, como também esse acontecimento teria tido um enorme impacto mediática.


Poderiam também terem esperado o fim do jogo, dado que nesse momento todas as forças policiais estavam concentradas a alguns quilómetros do Stade de France, os restaurantes e o Bataclan, que já teria acontecido.


Não fizeram nem uma coisa nem outra. Devemos acreditar portanto que estes terroristas eram pouco experientes, o que não parece provável. Também poderiam ter os seus relógios atrasados!


Outra hipótese é que não saberiam muito bem qual era a missão a que estavam destinados e que poderão ter sido detonados à distância pelos comanditários desta sequência de atentados por mudança de planos.



Nota: Quanto à identificação dos terroristas essa é muito rápida, dois ou três dias apenas, apesar de desfeitos pela cintura de explosivos, foram todos identificados. Em contrapartida, ainda existem uns vinte mortos por identificar, apesar vítimas de tiros e não desfeitos...






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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O estranho caso dos passaportes dos atentados de Paris

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Os terroristas têm sempre super-passaportes...


Julgávamos que, após os terroristas terem atingido as Torres Gémeas, com aviões cheios de combustíveis ao ponto de provocarem uma combustão capaz de derreter o aço, e mesmo assim terem descoberto o passaporte intacto um dos terroristas no meio dos escombros, a farsa já tinha acabado.


Mas não. Pelos vistos quanto mais grotesca é a mentira mais ela se repete.


Desta vez foi descoberto o passaporte de um dos terroristas que se fez explodir. O terrorista ficou desfeito, mas o seu passaporte não.


E surpresa! O passaporte é sírio! Por pouco não era o passaporte de Bashar Al-Assad. No próximo atentado a aposta lógica é que o passaporte será iraniano.




Terroristas amadores...


Desde os atentados do 11 de Setembro que se tornou uma mania, a de os terroristas não se esquecerem de levar com eles ou o bilhete de identidade ou o passaporte. É lógico, vão se matar mas não esquecem a identificação.


Quando não o têm a identidade com eles, esquecem o passaporte no caro ou um livro em árabe.


No 11 de Setembro um dos terroristas até transportava com ele um livro sobre instruções de pilotagem, um pouco como aqueles alunos que pelo caminho vão revendo a matéria antes do exame. Neste caso, todos os especialistas estão de acordo para referir que as manobras efetuadas pelos aviões que atingiram as Torre Gémeas eram fruto de um piloto experiente, por isso convém rever a matéria.


Neste caso dos atentados de Paris, também temos terroristas que andam de caro com uma matricula verdadeira, neste caso uma matricula belga. 


Para uma serie de atentados extremamente bem planeados, dignos de uma Mossad, afinal estes terroristas não passam de amadores...







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sábado, 14 de novembro de 2015

Incongruências nos atentados de Paris

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O alcance simbólico foi atingido: qualquer pessoa pode ser morta pelos membros do auto-proclamado Estado Islâmico.

Para além do horror algumas incongruências...




Fala-se de reféns no Bataclan, ora os jahidistas não fazem reféns, o único objectivo é matar, não têm nada para reivindicar, apenas cumprem um o único objectivo o de matar o maior número de infiéis.


Os atentados fora do Stade de France foram realizados durante o jogo, se fosse para matar um grande numero de pessoas teria sido realizado na entrado das pessoas no início do jogo ao no fim do jogo.


Para atingir um edifício de renome não teriam escolhido o Bataclan, pouco conhecido a nível mundial, mas sim a Opera ou Olympia de Paris.


Como sempre, os terroristas estão em posse de um passaporte. Como se um suicida tivesse o cuidado de levar com ele o seu BI ou passaporte. Passaporte este que, neste caso,  referencia um dos terroristas como sendo sírio e que terá passado como migrante através da Grécia.


Fala-se aqui de oito terroristas para sete atendados, objectivamente faltam aqui muitos terroristas...







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terça-feira, 10 de novembro de 2015

O mito da dicotomia esquerda-direita

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A clivagem entre direita e esquerda tem por origem o lugar que ocuparem os deputados na Assembleia francesa após a revolução de 1789.

Os deputados que defendiam a ordem estabelecida, a monarquia, colocaram-se do lado direito da assembleia e os deputados que defendiam uma novem ordem, uma monarquia constitucional, colocaram-se no lado esquerdo.
A partir dessa altura estava definido "a esquerda" e a "direita".

Ficou o habito nos vários outros países de designar os progressistas como sendo de esquerda e os conservadores de direita.



Do ponto de vista filosófico, a direita considera que o Homem é portador do bem e do mal, enquanto a esquerda acha que o mal é histórico e que pode cessar se se fizer tudo para que ele acabe. A esquerda considera que o ser humano pode acabar com o mal, uma espécie de pecado, quando alterar as estructuras sociais que tiveram na sua origem.


Esta visão da "esquerda" teve o seu apogeu com Rousseau e a sua teoria do "bom selvagem" que supõe que antes da "civilização" o Homem era por natureza bom. A Esquerda pretende que alterando a sociedade, sobretudo do ponte de vista económica, ele poderá voltar a sê-lo.



Ultimamente, tem-se assistido a uma transformação tanto da direita como da esquerda. A direita já considera que o Homem não é imutável e a esquerda pouco a pouco já renunciou a um "homem novo" através da transformação económica da sociedade.



Hoje em dia já não faz qualquer sentido falar de direita e esquerda, a direita não é menos progessista que a esquerda e a esquerda não é menos individualista que a direita.



A direita e a esquerda são ambas a favor da democracia e do desenvolvimento. O que as pode ainda diferenciar são os meios para atingir esses objectivos. Demasiado Estado cria dependência, segundo a direita, e o Estado corrige as desigualdades, segundo a esquerda.


Nos regimes democráticos actuais, a disputa entre a esquerda e a direita situa-se ao centro para atrair votos. Esta dicotomia esquerda-direita é tornou-se obsuleta. 


 




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sábado, 7 de novembro de 2015

Uruguai: um exemplo no meio do caos...

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Com o dobro da superfície de Portugal e apenas 3,5 milhões de habitantes, o Uruguai é um país surpreendente a vários níveis.


O Uruguai é considerado o país mais laico (desde 1917) da América Latina, foi pioneiro ao permitir o divorcio por iniciativa da mulher em 1913 e no voto feminino em 1927, legalizou o aborto em 2012 e legalizou o cannabis em 2013.




O seu antigo e carismático presidente, José Mujica, conhecido popularmente como Pepe Mujica, explica alguns dos seus pontos de vista em relação ao seu país, numa entrevista.




Legalização do cannabis.


Como avalia a implementação da lei da maconha (cannabis) no Uruguai?

Nós não gostamos de maconha nem de nenhum vício. Mas pior que a maconha é o narcotráfico. Cada vez se trafica mais, se gasta mais dinheiro em polícia, em colocar pessoas nas prisões.
Nós queremos encontrar outro caminho. Se você quiser mudar, não pode continuar a fazer a mesma coisa, tem de encontrar outra maneira.
A legalização parcial permite-nos identificar os consumidores e assim aconselhá-los e tratá-los.

(No dia 10 de Dezembro de 2013, o Uruguai tornou-se o primeiro país a legalizar o cultivo, a venda e o consumo de cannabis)



Legalização do aborto.


Também considera positivo o saldo da legalização do aborto?

Ninguém está a favor do aborto, mas por muitas razões as mulheres, sozinhas ou com problemas, continuam a realizá-lo. Se as deixarmos sozinhas, isoladas, é uma cobardia, uma irresponsabilidade. Sobretudo se é for pobre.
Quando deixamos o assunto do aborto no mundo clandestino, a única coisa que estamos a fazer é colocar em maior risco as mulheres.

(Em dezembro de 2012, a Lei de Interrupção de Gravidez foi aprovada com o apoio do presidente Mujica. O Uruguai é o quarto país que autoriza o aborto na América Latina, de pois de Cuba, Guiana e Porto Rico)







O que funcionou e o que não funcionou nesses dez anos de Frente Ampla?


Tínhamos 39% de pobreza há dez anos, e agora temos 11%. Tínhamos 5% de indigência, agora temos 0.5%. Fizemos um avanço considerável nesse ponto, mas não foi o suficiente para eliminar a pobreza e a indigência. Do ponto de vista energéticos, o Uruguai terá, em dez ou talvéz 15 anos solucionado o problema de energia electrica. 

(Em 2016, o Uruguai será o país do mundo com maior oferta eólica do mundo)




O que explica a longevidade de projetos políticos como a Frente Ampla?

Significa que as maiorias estão comendo melhor  e dormindo melhor. Por isso votam nelas. É uma resposta lógica. Mudará no dia em que, nós as forças progressistas, voltáramos as costas à nossa razão de ser, de lutar por sociedades mais equilibradas, mo dia em que fracassar-mos, a história vai mudar, e as pessoas vão votar noutra coisa.


(A Frente Ampla é composta por uma coligação eleitoral de centro-esquerda que integra vários partidos políticos e organizações da sociedade civil)




O que acha do sr. ter uma vida humilde ter ganho tanta projeção internacional?


Isso entristece. Eu vivo como vivo a  maioria do povo do Uruguai. Luto pela liberdade, Isso significa ter tempo. Ter tempo para as coisas que gosto. Se tiverem uma vida muito complicada, muitas casas, muitos empregados, muitos carros, muita segurança, então estou vivendo gastando tempo para aceder a todas essas coisas. Eu quero uma vida sóbria, não pobre, apenas para viver com o impressendível  e necessário para que me sobre tempo para fazer as coisas que gosto.

Reeleição? Não gosto e sempre me opus. Não pelo presidente, mas sim pela corte a seu redor. Não sou reeleicionista porque os presidentes emanam uma atmosfera de poder. E debaixo dessa atmosfera cultiva-se um afã de poder. É bom varrer, passar a vassoura e colocar outros no poder.

(Sábias palavras...)
















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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Portugal à deriva...

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Tendo conquistado a democracia em 1975, após um período revolto com grandes esperanças de novos horizontes, rapidamente Portugal se tornou vítima dos antigos grupos económicos que dominavam o Estado Novo.




Os políticos eleitos depressa se tornaram reféns das oligarquias que dominavam um Portugal triste e melancólico da sua história imperial.


Desde então Portugal foi sempre dominado por governos sem visão de futuro, sem soluções, sem visão a longo prazo, apenas representado por políticos que se aproveitarem do sistema vigente para perpetuarem mais do mesmo com um cheiro a democracia.


Alienados pelos media, ao serviço do poder, foram votando julgando que o seu vote iria servir para mudar o sistema quando eles próprios estavam a votar no próprio sistema.


Portugal tornou-se numa democracia cansada incapaz de gerar novos horizontes. Limita-se a eleger mais do mesmo.


Atualmente com um presidente incipiente, um governo autoritário e insensível prepara-se para uma nova fase de um suposto governo de esquerda, como se isso representasse alguma coisa, como se os valores de esquerda e direita fizessem algum sentido hoje em dia.


Longe vão em que ideais de esquerda e direita faziam sentido. Esses já não existem, o que existe são os ditados da União Europeia e das multinacionais que tomarem as rédeas do poder. A União Europeia dita as suas leis inquestionáveis e as multinacionais, com lucros superiores aos dos próprios Estados, ditam as suas conveniências.


O governo maioritário eleito vai ser derrobado na Assembleia da Répública, irá ser empossado uma suposta coligação de "esquerda", mas não vamos esquecer que o Partido Socialista não é uma partido de esquerda, é um partido dos governos que nos têm governado.


A sede de poder irá conduzir a mais do mesmo, os mesmos que nos têm governado nestes quarenta anos de democracia. Os Estados europeus não são e nunca poderão ser democrátas são os vassalos das regras da União Europeia e das grandes oligarquias mundias.


Passsada a euforia, tudo voltará ao mesmo: um Portugal triste, bem comportado e sem prjectos reais de futuro.









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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O estranho caso do avião russo que se despenhou no Sinai

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Um avião russo Airbus A321 que ia de Charm el-Cheikh a São Petersburgo com turistas russo e ucranianos despenhou-se no deserto do Sinai. Voava a 9000 metros de altitude. As causa deste acidente continuam misteriosas.



Fala-se em destroços ao longo de mais de 20 km, no entanto, pelas imagens, os destroços do avião parecem circunscritos a uma pequena aérea. 


Apesar da presença de um ramo egípcio do Estado Islâmico na região, a altitude a que voava torna muito pouco provável ter sido atingido por um míssil dessa organização.


O Estado Islâmico reevendicou e publicou um vídeo pouco credível de um suposto atentado para se vingar da intervenção russa no conflito:

http://stopmensonges.com/lei-dit-avoir-abattu-lavion-russe-pour-se-venger-contre-lintervention-russe-video/



Pelas imagens do crash podemos ver as asas do avião quase perfeitas após uma queda de 9000 metros de altitude, o que não parece plausível. Em tais circunstâncias, como é que a fuselagem do avião desapareceu, mas as asas não?








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