terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vacinas contra a gripe A: Os efeitos secundários começam a aparecer.


Começa a aparecer, um pouco por todo o mundo, relatos de efeitos secundários, alguns dos quais graves, aparentemente devidos à vacinação contra a gripe A.

Dado o elevado número de pessoas vacinadas, este aumento de efeitos secundários já era esperado.

Mais uma vez, o que está aqui em causa, é saber se o benefício da vacina justifica os riscos de uma vacinação em massa, sobretudo no que diz respeito às grávidas e às crianças.




Choque anafilático após vacinação.


No Canadá, 7 pessoas desencadearam um choque anafilático após terem sido vacinadas com a Arepanrix, dos laboratórios GlaxoSmithKline que em Portugal é comercializada com o nome de Pandemrix.

Um choque anafilático é uma reacção alergica grave, que provoca uma queda da tensão arterial, podendo conduzir, quando não tratado, à falência de vários orgãos e até à morte.


Trata-se aparentemente de um lote de 172 000 doses. O porta-voz da OMS, Thomas Abraham, disse que as autoridades do Canadá vão investigar as causas dessas alergias, lembrando que actualmente a OMS não prevê qualquer mudança nas suas recomendações quanto às vacinas.


Ficámos também a saber que o número de casos de alergias graves "aceitáveis" é de 1 para 100 000, neste lote esse número terá sido de 1 para 20 000.


http://www.radio-canada.ca/nouvelles/Science-Sante/2009/11/19/015-vaccin-retire-MAN.shtml

http://www.challenges.fr/actualites/monde/20091124.CHA9334/grippe_a__gsk_rappelle_un_lot_de_vaccins.html
http://info.france2.fr/grippe-mexicaine/Des-allergies-graves-au-vaccin-H1N1-au-Canada-59136017.html




Uma cascata de efeitos secundários.



Um pouco por todo o mundo começam a surgir casos de efeitos secundários, alguns graves, e possíveis mortes, após a administração das vacinas contra a gripe A.
De salientar que muitos podem não ser devidos às vacinas. Também não deixa de ser verdade, que muitos vão ficar por elucidar, dada a dificuldade em provar uma relação de causa-efeito .


Segue uma lista de possíveis efeitos secundários que apareceram nas últimas semanas na emprensa mundial.

Desde já as desculpas pelo artigo estar escrito em inglês.



-A 14 year old boy who lives in Virginia is struggling to walk after coming down with a reported case of Guillain-Barre syndrome just hours after receiving the H1N1 swine flu vaccine.
-Although only a very small percentage of the French populaton has been vaccinated, one young woman in France has already been diagnosed with Guillain-Barre Syndrome after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-At one school in Sweden where the students were mass vaccinated with the Pandemrix H1N1 swine flu vaccine, 130 of the 233 students at the school called in sick the day after the vaccination.
-Nine students in Mississippi were recently rushed to the hospital after experiencing severe reactions to the H1N1 swine flu vaccine.
-One child in Michigan was recently left paralyzed after taking the FluMist H1N1 swine flu vaccine.
-A 21 month boy in Germany has died a horrible death after getting the H1N1 swine flu vaccine.
-In Canada, one man's 17 month old son developed a fever the day after receiving the swine flu shot and suffered a seizure four days later and was rushed to hospital.
-In Brooklyn, one six year old girl with epilepsy was given the H1N1 swine flu vaccine without permission and she reacted so severely to it that she ended up in the hospital.
-A major German newspaper is actually admitting that at least seven people have died so far in Germany following an injection with the H1N1 swine flu vaccine Pandemrix.
-A 4 year old boy in Sweden was reportedly on the edge of death after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-Officially, a total of 8 people have died from the H1N1 swine flu vaccine so far in Sweden.
-A third woman in Portugal has lost her baby after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-The Jerusalem Post recently reported on the death of a 75-year-old man two days after he had received the H1N1 swine flu vaccine.
-The Chinese government is admitting that two people have died in China after receiving domestically manufactured H1N1 swine flu vaccines.
-A 42 year old Canadian woman who had been vaccinated for the H1N1 swine flu has now died from the virus.
-Another woman in Canada collapsed and had to be taken to the hospital in a stretcher after getting injected with the H1N1 swine flu vaccine.
-At least 10 people in the Northwest Territories have reported allergic reactions to the H1N1 swine flu vaccine.
-A journalist working for the German news magazine Der Spiegel reported that he became extremely ill with an extremely high fever, chills and severe nausea just days after receiving a swine flu vaccine.
But the reports above are just the tip of the iceberg. There are a whole lot more problems that we aren't hearing about.


http://organichealthadviser.com/archives/an-avalanche-of-reports-of-adverse-reactions-to-the-h1n1-swine-flu-vaccine-and-yet-world-health-authorities-continue-to-insist-that-it-is-safe

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Gripe A: Devemos vacinar os nossos filhos?



Com o título "Grippe "porcine": je vaccine mes enfants", o Dr. Marc Girard, conselheiro em farmacovigilância e farmacoepidemiologia, escreveu um artigo sobre as vacinas contra a gripe A e os problemas que estas colocam.

A pertinência deste texto, provém do facto do Dr. Marc Girard ser um especialista nesta matéria, tendo estudado os poucos artigos dos ensaios das vacinas Pandemrix, Focetia e Celvapan, assim como os relatórios da EMEA (Agência Europeia para o Medicamento).

Estes dados são fundamentados e pertinentes, ainda mais quando acabamos de receber a informação que a EMEA considera suficiente uma única dose de vacina, assim um maior número de pessoas vão ser vacinadas das quais muitas crianças.



A importância da informação correcta.

"Cada vez mais existem "peritos" que espalham nos média os "enormes benefícios" da vacina contra a gripe suína, e que nem sequer se deram ao cuidado de ler um único artigo actualmente disponíveis, sobre a eficácia e a tolerância destes novos produtos, como por exemplo os redigidos pela EMEA."

Na verdade, para maioria dos médicos, a única informação que recebe de um novo produto farmacêutico, é através dos laboratórios e dos seus delegados de informação médica. Raros são os que se dão ao trabalho de procurar informações complementares.



A gravidade da gripe A.

Quanto à gravidade da gripe A, "em relação aos anos anteriores, o que é que há de invulgarmente alarmante, nas poucas mortes pediátricas deste ano?" e " com que base comparativa objectiva alguns anunciam que este ano vai haver um maior número de casos graves?"

"O balanço feito na Austrália, para época de 2009, confirma, sem ambiguidade, que tendo já acabado nos países do hemisfério sul, a gripe foi este ano menos grave do que nos anos anteriores, incluído no que toca à mortalidade."



Uma comercialização apressada.

"Os comunicados publicados pela EMEA, confirmam, sem qualquer ambiguidade, que a autorização das vacinas contra a gripe A, não foi feita através de um processo normal, mas sim, e passo a citar, a autorização do Pandemrix foi feita em "circonstâncias excepcionais". Como tal isto significa que não foi possível obter informações completas sobre essa vacina pandémica."

"A EMEA, acrescenta que em consequência desta situação excepcional, as informações relativas à segurança e à eficácia da vacina, foi entregue à empresa que fabrica o Pandemrix." Claro que esta tem todo o interesse em dizer que a sua vacina é eficaz e segura!

Em relação a Focetria, os próprios admitem que "os dados apresentados são muitos limitados e não permitem tirar qualquer conclusão sobre o perfil da Focetria, quando administrada em grávidas"

No entanto este grupo foi considerado prioritário.
Apesar de ainda não ser possível tirar qualquer conclusão sobre os recentes casos de nados-mortos em Portugal, não deixa de ser lícito questionar a relação risco/benefício.




Efeitos secundários numerosos.

Os testes das as novas vacinas, têm alguns questões de forma: os ensaios não foram feitos contra placebo e os laboratórios é que decidem (através dos investigadores pagos por eles), se uma reacção indesejável é ou não devida à vacina.

"os efeitos secundários, contráriamente ao que se diz, um pouco por todo o lado, não se limitam a pequenas reacções locais. Os sintomas gerais, em jovens dos 18 aos 60 anos vacinados, foi de 76,9%, tais como diarreias, nauseas, e... síndromes gripais."
Estes dados provêm de ensaios anteriores feitos com a vacina contra o H5N1, da qual a actual deriva, sendo portanto legitima a semelhança de efeitos secundários entre as duas, aliás, é o que faz a própria EMEA.

Ainda a propósito dos efeitos secundários, "os peritos da EMEA, destacavam com satisfacção, que durantes os ensaios com a vacina contra a gripe A, Focetria, não foi observado nenhum doente com febre superior a 40ºC. Na gripe, normalmente, quando se tem mais de 40ºC, caso contrário, estamos perto de necessitar de ser reanimados..."

Para finalizar, durante os três ensaios com Pandemrix, num total de 2000 pessoas, foram relatadas 5 mortes, que, pelo que dizem os responsáveis, claro que nada tiveram a ver com a vacina, apesar destes ensaios serem feitos em indivíduos saudáveis.

Também foram detectados 2 casos de hepatite auto-imune em crianças dos 3 aos 9 anos, vacinadas com Pandemrix, das 400 que faziam parte do ensaio. Claro que aqui também não se chegou a nenhuma conclusão quanto ao nexo causal.


Um artigo publicado na prestigiada revista "The Lancet Infectious Diseases", diz que o contacto e a contaminação natural com a gripe, confere uma imunidade alargada em relação ao contacto com futuras estirpes de gripe, e que a vacinação pode impedir a instalação dessa imunidade, em particular nas crianças....

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Clube Bilderberg nomeia o Presidente do Conselho Europeu.










Após a nomeação do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pelo grupo Bilderberg, é a vez do presidente do Conselho Europeu, coma eleição de Van Rompuy.


Até quando é que o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral vão continuar a ditar as políticas mundiais?


Até quando é que os que denunciam estes clubes secretos, vão continuar a ser acusados de fomentar teorias da conspiração?





Denuncia das manipulações do grupo Bilderberg no Parlamento Europeu.


No dia 11 de novembro de 2009, o eurodeputado Mario Borghézio, da Liga do Norte, partido de extrema direita italiano, faz um discurso no Parlamento Europeu, a propósito da próxima nomeação do primeiro presidente do Conselho Europeu. Fala dos três nomes mais badalados, o de Jan Peter Balkenende, de David Miliband e de Herman Van Rompuy.



Extrato do discurso, que pode ser visualizado no video: http://www.dailymotion.com/swf/xb6sqa



"Será possível que ninguém tenha reparado na participação dos três em diferentes encontros de Bilderberg e da Comissão Trilateral? Penso ser necessário que nós instituemos a aplicação dos princípios de transparência mencionados nas nossas instituições. Devemos mostrar claramente que se trata de candidatos das forças políticas dos nossos paises. Ou será que se trata simplesmente dos candidatos dos grupos ocultos que se reúnem em segredo para tomar decisões sem consultar os povos?"




Reunião do grupo Bilderberg uma semana antes da nomeação de Van Rompuy.



Os jornais belgas "L'Echo" e "De Tijd" noticiaram num pequeno artigo, um acontecimento que quase passou despercebido. Tratava-se de uma reunião secreta dos principais membros, do não menos secreto Clube Bilderberg. Esta teve lugar no castello de Val Duchesse, situado em Auderghem, a sul de Bruxelas, na Bélgica. O que tinha chamado a atenção era, por um lado esta reunião inhabitual, dado que essas reuniões apenas acontecem uma vez por ano no fim do mês de maio ou princípio de junho, por outro lado era a presença de Van Rompuy um dos nomes de que se falava para eventual presidente do Conselho Europeu.


As reuniões do Grupo Bilderberg, juntam os grandes decisores políticos e económicos mundiais, oriundos sobretudo dos Estados Unidos e da Europa. É uma espécie de Forum de Davos, mas secreto e priobido aos meios de comunicação social.


A primeira reunião, em 1954, foi no hotel Bilderberg, na Holanda, dai ter ficado com esse nome.


Herman Van Rompuy é um político belga, flamenco de Etterbeek, nascido em 1947. É membro do partido democrata cristão Christten-Democratisch en Vlaams, foi presidente da Câmara dos Representantes de 12 de julho de 2007 a 30 de dezembro de 2008, tendo sido nomeado Primeiro Ministro da Bélgica desde essa data.


Foi eleito esta 5ª feira, dia 19 de novembro 2009, Presidente do Conselho Europeu, por unanimidade. Esta unanimidade não é de estranhar, dado que praticamente todos os Primeiros Ministros e Presidentes Europeus são membros ou foram nomeados pelo Clube Bilderberg, como Socrates, Sarkosy, Merkel, Brown, Zapatero...




Democracia?


Será que toda a gente, que leu o artigo publicado nos jornais belgas, aceita como natural o facto de um grupo de pessoas poderosas, reúnir-se secretamente e que dessas reuniões saiam os homens que nos governam?


"A soberania supra-nacional duma elite intelectual e de banqueiros, é seguramente preferível ao princípio da autodeterminação nacional dos povos, praticada ao longo dos últimos séculos."


(Discurso de David Rockeller na Comissão Trilateral em 1991)



http://www.lecho.be/telex/general-sports/Van_Rompuy_se_devoile_devant_le_groupe_de_Bilderberg.8259518-276.art

http://www.lesoir.be/actualite/belgique/2009-11-14/van-rompuy-se-devoile-sur-l-europe-737965.shtml

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Porque é que a Polónia recusa comprar vacinas contra a gripe A...

O governo polaco recusa, por enquanto, comprar vacinas contra a gripa A. Porquê? Porque os laboratórios que as produzem, recusam assumir a sua responsabilidade jurídica no caso de surgirem efeitos secundários.


Aqui ficam alguns extratos do discurso da Ministra da Saúde polaca, Dra. Ewa Kopacz, no dia 5 de novembro de 2009, no parlamento, em que faz prova de grande coragem e clarividência.


































"A minha prioridade durante os 20 anos de prática de medicina, como clínico geral, foi sempre procurar, antes de mais, não causar danos."





"O meu departamento jurídico encontrou, pelo menos 20 pontos duvidosos nos contratos propostos pelos laboratórios farmacêuticos que nos queriam vender as vacinas."





"Sei que existem 3 vacinas disponiveis no mercado, de 3 fabricantes diferentes. Cada um tem uma quantidade de substância activa diferente, e estranhamente, são todos equivalentes. Isto não será suficientemente estranho para que a Ministra da Saude e os peritos tenham no mínimo algumas duvidas?"





"Existem sites na internet, nos quais os fabricantes de vacinas, têm por obrigação a publicação dos efeitos secundários inesperados das mesmas. A vacinação começou na Europa no dia 1 de outubro de 2009. Queria que visitassem qualquer um desses sites e que encontrassem um único desses efeitos secundários inesperados mencionado. Nenhum! Um medicamento perfeito!"





"Se é um medicamento milagroso, porque é que a empresa produtora não aceita a introdução do seu produto no mercado assuminda a sua responsabilidade?"





"A amostra dos que testaram as vacinas é muito pequena, 160 voluntários com idades entre os 20 e os 60 anos, todos saudáveis, não infectados. Num outro teste, 600 voluntários entre os 18 e os 60 anos de idade, também todos saudáveis. Será suficiente?"





"Além disso, mil milhões de pessoas no mundo contraiem a gripe sazonal, 1 milhão morrem todos os anos. Não desde há 1 ou 2 anos, mas desde há anos. Alguém já anunciou uma pandemia de gripe sazonal em qualquer parte do mundo? E no entanto a gripe sazonal é bem mais perigosa que a gripe suína."





"Os polacos sabem distinguir a verdade da mentira. Podem assim determinar o que constitui uma situação objectiva do que não passa de um jogo."




Texto completo em francês:
http://initiative.citoyenne.over-blog.com/article-la-pologne-refuse-les-vaccins-h1n1-39381434.html

Video com legendas em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=RhZesZe33cw

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A CIA controla o tráfico de droga no Afganistão...


A recente revelação, de que o irmão (implicado no tráfico de droga) do actual presidente do Afganistão, Hamid Karzai, era pago desde há 8 anos pela CIA, vem confirmar o que muitos vinham denunciando: a CIA é quem controla o trafico de ópio afegão.


Para além dos interesses geoestratégicos, do controle do petróleo e do gás, a invasão do Afganistão, teve também como objectivo o controle da produção de ópio.



A CIA e a Droga...











Um artigo do "The New York Times" de 27 de outubro de 2009, revela que Ahmed Wali Karzai, irmão do presidente do Afganistão, é pago desde há 8 anos pela CIA para desempenhar vários serviços, entre os quais, a formação de um grupo paramilitar incombido de realizar ataques contra oponentes talibans na região de Kandahar. Este é suspeito desde há muito de tráfico de droga.

http://www.nytimes.com/2009/10/28/world/asia/28intel.html?_r=1&ref=world



Afganistão, o maior produtor mundial de ópio.


Antes da guerra entre a URSS e o Afganistão (1979-1989), a produção de ópio era quase nula no Afganistão, assim como aliás no Paquistão. Mas no início de 1979, as operações clandestinas da CIA estimularam a sua produção, sobretudo junta da fronteira entre o Paquistão e o Afganistão, tornando-se a primeira fonte mundial de heroína, fornecendo 60% do consumo americano.


Com a chegada ao poder dos talibans, a produção de ópio tinha caido 90% em 2001, em grande parte por causa dos seus vários planos de irradicação do tráfico de droga. Esta proibição, desencadeou "o inicio de uma penúria de heroina na Europa nos finais de 2001" como admitiu então a ONU.


Com a invasão do Afganistão pela NATO, a produção não mais parou de subir, até atingir níveis nunca antes alcançados e fazendo do Afganistão o fornecedor de 94% do ópio mundial. Isto só foi possível porque a CIA passou a controlar a sua produção e exportação.



Neste gráfico, podemos ver a quantidade de terras (em hectares) dedicadas à cultura de ópio no Afganistão, de 1994 a 2007 (Fonte da ONU):



Ao nível mundial, o narcotráfico, representa valores de 500 mil milhões de Dólares anuais. Este ocupa o terceiro lugar, do ponto de vista comercial, logo a seguir ao petróleo e ao tráfico de armas. A produção de ópio no Afganistão ascende a 65 mil milhões de Dólares anuais.


Este trafico está não só nas mãos do crime organizado, mas também é uma fonte monetária para abastecer os mercados financeiros como Wall Street ou Londres. Representa também, uma fonte de riqueza para que a CIA, que controla o seu tráfico, servindo para organizar guerras e instalar governos corruptos como o de Hamid Karzai.


A história do tráfico de droga nessa região, o Crescente de Ouro, está intimamente ligada às operações clandestinas da CIA. Um dos objectivos da guerra no Afganistão, foi o restablecer o narcotráfico, num país dirigido por uma marionete manipulada pelos Estados Unidos.


Razões de uma guerra...

A Administração de Obama, insiste que esta guerra no Afganistão é uma "guerra necessária", para protecção dos Estados Unidos, para o bem dos afegãos, pela melhoria da condição das mulheres afegãs, por causa dos terríveis talibans, para impedir que a Al-qaeda utilize o Afganistão como base de operações terrorista...


Mas a colaboração entre os militares e a CIA, por um lado, e os senhores da guerra, os grupos paramilitares e os traficantes de droga, por outro, mostra que existem relações muito opacas e que deixam grandes dúvidas quanto às verdadeiras intenções americanas.


Se um dos objectivos, após os atentados do 11 de setembro, fosse a captura de Ousama Ben Laden, os Estados Unidos teriam aceite a oferta do Mullah Omar, do entregar em troca da não-invasão do Afganistão (como consta do Relatório da Comissão do 11 de Setembro).


A invasão do afganistão tem como objectivo o controle da região, do seu petróleo, do seu gás natural e da sua produção de droga.

http://www.pressegauche.org/spip.php?article3990


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gripe A: Pânico na Ucrânia!

O pânico está instalado na Ucrânia por causa de um aumento extraordinário de casos de gripe A.


Foram decretadas medidas de excepção por parte do governo. Quais as verdadeiras razões de um tal alarme?

Tentativa de esclarecimento de uma situação invulgar:







A estranha história do microbiologista Joseph Moshé.























(Vídeo:)

http://www.dailymotion.com/video/xb0oj2_h1n1-arrestation-microbiologiste-vs_news



Joseph Moshé, suspeito de pertencer à Mossad os serviços secretos israelitas, tinha-se apresentado numa emissão de rádio do Dr A. True Ott, para dizer que queria entregar provas que possuia, a um procurador de estado dos Estados Unidos, quanto à contaminação voluntária da vacina contra a gripe H1N1 produzida pela Baxter.


Este médico, israelista a trabalhar nos USA é um eminente microbiologista. Ele afirmava que o laboratório ucraniano da Baxter tinha produzido uma arma bacteriológica disfarçada numa vacina, que também continha um adjuvante destinado a enfraquecer o sistema imunitário e ARN tirado do virus responsável pela gripe espanhola de 1918, e isto para provocar uma epidemia a nível mundial.


O surpreendente, é a sua detenção espectacular por parte da polícia, com meios pouco vulgares, para um individuo qualificado de louco pelas autoridades. Posteriormente terá sido libertado e expatriado para Israel, desconhecendo-se o seu paradeiro.


Este episódio além do aparato policial envolvido, tem a estranha coincidência de ter acontecodo dois meses antes do pico inesperado de casos de gripe A, justamente na Ucrânia.



Internet e desinformação.


Circula na internet a informação do que as mortes na Ucrânia seriam devidas, não à gripe A, mas sim à peste pneumónica, doença contagiosa e com uma taxa de mortalidade elevadíssima. Esta notícia sensacionalista, apesar de dar muito jeito para propagar teorias da conspiração, não corresponde à verdade.


Esta informação baseia-se num artigo do site Mignews que refere que alguns médicos chamaram a atenção das autoridades, para a existência dum aumento, na Ucrânia, do número de casos de peste pneumónica.
Apesar de colocado num artigo sobre a gripe A, em nenhuma parte desse artigo é dito que as mortes provocadas pelo virus H1N1 sejam devidas à peste pneumónica.


Isto revela, mais uma vez, que devemos ter muito cuidado nas informações que circulam na internet, e que devemos dentro do possível tentar verificar a sua origem.

http://mignews.com.ua/en/articles/376396.html




Um foco pandémico ainda por explicar.







Oficialmente, com dados do site Mignews, até dia 9 de novembro 2009, e em poucas semanas, registaram-se na Ucrânia 969 247 casos de gripe A, fazendo 155 mortos.




http://mignews.com.ua/en/articles/378161.html

http://mignews.com.ua/en/articles/378003.html


Perante tal pandemia, o governo decidiu tomar medidas excepcionais. Uma delas é o uso de máscara obrigatória, sob pena de multa.
A Primeira Ministra, Loulia Timochenko, declarou no início da abertura do Conselho de Ministros dedicado à gripe A que "todos os estabelecimentos escolares públicos ou privados vão ser encerrados 3 semanas, assim como as salas de concertos e cinemas". Mais polémico é a "proibição de qualquer reunião pública, assim como a intodução de um regime especial, destinado a limitar a deslocação individual entre as regiões".

http://www.who.int/csr/don/2009_11_03/fr/index.html

http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2009/11/09/01011-20091109FILWWW00573-h1n1-l-epidemie-ralentit-en-ukraine.php

http://www.tsr.ch/tsr/index.html?siteSect=200001&sid=11427380




Pontos comuns entre a pandemia e as eleições presidenciais ucrânianas.


No dia 17 de janeiro de 2010, vão decorrer eleições presidenciais na Ucrânia. Nelas vão concorrer, entre outros, o actual Presidente, Viktor Louchtchenko, que tem neste momento uma taxa de popularidade baixíssima (cerca de 10% das intenções de voto), e a actual Primeira Ministra Loulia Tymochenko (perto de 20%).

A oposição acusa-os de se servirem da gripe A para influenciar as eleições, através do medo. O exagero das medidas tomadas limitam a circulação de pessoas, impedindo assim a campanha eleitoral por parte da oposição. Em contrapartida, o governo aparece diariamente nas televisões, abafando assim os outros candidatos.
Este tipo de actuação, também permite o desvio das atenções da população, em relação por exemplo aos recentes caso de pedofilia e envolvimente de um deputado de Tymochenko num assassinato. Os 4 milhões de desempregados no país, também passam para segundo plano.




Um outro problema da Ucrânia é o pagamento da quarta e última parte de 3,8 mil milhões de Dólares de um montante total de 16,4 mil milhões, emprestado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). O aumento previsto de 11% do salário mínimo nacional por parte do governo como medida eleitoralista, tem o desacordo dessa instituição.

http://www.lemonde.fr/economie/article/2009/10/30/strauss-kahn-inquiet-de-l-augmentation-du-rmi-en-ukraine_1260919_3234.html




Porquê uma crise pandémica na Ucrânia?


Vários cenários e teorias são possíveis. Com este foco de gripe A concentrado na Ucrânia em poucos dias, várias perguntas ficam no ar:


  1. Será Joseph Moshé um doente mental?

  2. Será ele um elemento iniciador de mais uma teoria da conspiração?

  3. Qual a verdadeira causa da introdução, em janeiro deste ano, do virus da gripe das aves numa vacina sazonal por parte da Baxter? (Ver artigos anteriores)

  4. Qual a razão das encomendas de vacinas por parte de vários paises e da OMS a este laboratório sob suspeita.

  5. Qual o papel dos laboratórios Baxter nesta pandemia ucraniana?

  6. Porque é que Joseph Moshé anunciou a fabricação uma arma bacteriológicas por parte da Baxter justamente na Ucrânia?

  7. Qual o papel do governo ucraniano na amplificação deste medo, quando no ano passado o número de mortos provocados pela gripe foi muitíssimo maior.

  8. Qual a importância das eleições presidenciais próximas e do emprestimo do FMI nesta crise?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Os negócios escondidos da ajuda alimentar mundial.



O planeta poderia suportar uma alimentação condigna para todos. No entanto númerosos países sofrem de subnutrição permanente.

Os países ricos, Estados Unidos à cabeça, fazem questão de divulgar nos "media" a sua ajuda alimentar desinteressada aos mais pobres.



Mas será mesmo assim?

Quais são os interesses opacos da ajuda alimentar mundial?









A FAO e o PAM









A FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) é uma organização que depende directamente da ONU.Fundada em 1945, tem a sua sede actual em Roma e tem por missão eliminar a fome e a subnutrição no mundo.


Calcula-se que actualmente a fome atinga 800 milhões de indivíduos no mundo.


A Fao dispõe de um orçamento bienal de 867 milhões de Dólares e emprega cerca de 3 600 pessoas.


Em termos de comparação, o orçamento bienal da ONU é de 4 mil milhões de Dólares. Este é proveniente das quotas dos países membros, sendo os USA o que fornece o maior valor, 22% desse total. O orçamento da ONU para as operações de manutenção da paz é feito à parte, e representa 7 mil milhões de Dólares anuais.

http://ictsd.net/i/news/35332/

http://www.un.org/apps/newsFr/storyF.asp?NewsID=15289&Cr=FAO&Cr1=budget

http://www.un.org/french/pubs/ourlives/fao.htm




O PAM (Programa Alimentar Mundial), também sediado em Roma, tem como missão o fornecimento urgente de alimentos, enquanto que a FAO tem uma função reguladora da agricultura mundial. O director executivo da PAM, é eleito pelo Secretário Geral das Nações Unidas e o director geral da FAO.


O seu orçamento é de 3,7 mil milhões de Dólares.


O financiamento provém dos donativos de cerca de 80 governos, grandes empresas e particulares. O PAM não recebe qualquer ajuda das contribuições dos estados membros da ONU. A principal contribuição vem dos USA com cerca de 2 mil milhões de Dólares.

http://www.wfp.org/



Criticas à ajuda alimentar.


O presidente do Senegal, Wade, acusa a FAO de gastar 20% do dinheiro dos seus projecto em despesas de estudos dos mesmos.


A grande maioria dos projectos são financiados pelo Banco Mundial dominado pelos Estados Unidos.

http://www.france24.com/fr/20080603-fao-faim-crise-alimentaire-rome-jacques-diouf-banque-mondiale-fmi-abdoulaye-wade


Muitas são as vozes, que cada vez mais se fazem ouvir, criticando o facto de que grande parte do orçamento gasto pela FAO (mais de 50%) destina-se ao seu próprio funcionamento. Burocráticamente pesadíssimo a FAO enriquece assim os seus "colarinhos brancos".

http://www.congoforum.be/fr/analysedetail.asp?id=160310&analyse=selected


Quem é que realmente beneficia com a ajuda alimentar?


Cada vez mais, os programas de ajuda alimentar são feitos tendo em conta os interesses dos fornecedores e não dos beneficiados.


Os alimentos são comprados aos agricultores americanos, permitindo-lhes o escoamentos dos seus produtos, trata-se também de uma subvenção disfarçada da sua agricultura.


A ajuda alimentar aos país pobres, permite também criar novos mercados nesses países, por exemplo através do fornecimento de sementes. A agricultura local é assim substituida por monoculturas com baixos custos de produção que depois é exportada para os países desenvolvidos. A agricultura tradicional que permitia o fornecimento alimentar adequado a muitas populações encontra-se assim em risco. Trata-se pois, de uma nova forma de colonialismo.


Sob o pretexto da ajuda alimentar, esta, ajuda sobretudo os Estados Unidos a escoarem os seus produtos. Os países vizinhos dos que recebem a ajuda internacional, muitas vez possuem alguns excedentes agricolas, estes poderiam ser adquiridos pelas organizações internacionais num contexto loco-regional, contribuido assim para o desenvolvimento da região.

Pelo contrário esta política leva a um desequilíbrio do mercado agricola regional, fazendo com que esses produtos vejam os seus preços baixarem devido ao fornecimento gratuito dos mesmo localmente.


Como já vimos, as monoculturas introduzidas nos países subdesenvolvidos, comprometem a agricultura tradicional de subsistência. Chegando-se ao paradoxo de esses agricultores terem de, após venderem os produtos que são "obrigados" a produzir para obterem capitais, terem de comprar os alimentos de que necessitam; fechados numa armadilha, sem alimentos e sem dinheiro.




Trangénicos, um exemplo típico.



Inicialmente, nos anos 90, o milho transgénico foi criado para ser utilizado na alimentação do gado. Só mais tarde foi proposto para consumo humano.

O problema é que os Estados Unidos, o principal produtor mundial de transgénicos, não sabe o que fazer para escoar o excesso da sua produção, devido sobretudo às restricções (por enquanto) impostas pela União Europeia. Assim o escoamento para os países subdesenvolvidos apresenta-se como uma grande oportunidade.


A ajuda alimentar dos Estados Unidos beneficia as suas grandes empresas agro-alimentares.


No inicio deste ano, a Fondação Bill e Melinda Gates doou 5,4 milhões de Dólares à Donald Danforth Plant Science Center dos USA, para "ajudar na luta contra a fome". Atitude filantrópica? Não, este dinheiro destina-se à introdução e desenvolvimento de culturas genéticamente modificadas em África...


http://www.legrandsoir.info/A-qui-profite-l-aide-alimentaire-par-Matt-Mellen.html#nb15

http://www.infogm.org/spip.php?article3829&decoupe_recherche=coton