quinta-feira, 30 de julho de 2009

A vacina contra a gripe A pode ser mais perigosa do que benéfica.

Porquê uma vacinação em massa para uma pandemia aparentemente benigna? Quais os risco da vacinação? Quais os interesses finaceiros por trás da criação do medo? Quais o real papel da OMS?





Mercúrio, alumínio e adjuvantes...







Muita gente não sabe, mas a maioria da vacinas contêem mercúrio (timerosal), alumínio e vários adjuvantes, entre os quais esqualeno e GP120.




O mercúrio, que serve de conservante e antibacteriano nas vacinas, vem sendo acusado, desde há muito tempo, de ser responsável pelo aumento inesplicável de casos de autismo. Nos últimos 10 anos, os casos o autismo aumentou cerca de 12 vezes. Um facto é que a comunidade Amish, nos Estados Unidos, que recusa qualquer vacinação não tem doentes com autismo.

O alumínio, presente em numerosas vacinas como meio de aumentar a resposta imunitária, e fazendo parte de númerosos medicamentos, encontra-se cada vez mais implicado no aumento acentuado da doença de Alzheimer. De facto, as autópsias destes doentes revelam no seus cerebros níveis aumentados de alumínio.

Quanto aos númerosos adjuvantes das vacinas, os principais suspeitos de doenças neurológicas, como o Síndrome de Guillain-Barré, são o Esqualeno e o GP120. Na realidade não consegui encontrar qualquer estudo independente sobre os seus potenciais efeitos secundários. A não ser de alguns laboratórios farmacêuticos, que obviamente só dizem bem deles. Paradoxalmente, os númerosos "sites" na internet que dizem mal do esqualeno são os mesmos que promovem o seu consumo oral por ser um potente anti-oxidante.


Os efeitos secundários das vacinas são frequentes...



Não pensem que os efeitos secundários das vacinas são raros, como diz a indústria farmacêutica que os produz. Na realidade são númerosos, graves, e por vezes mortais.

Os números seguintes, não foram inventados, são oficiais e provêem, nada mais nada menos, do Vaccine Adverse Events Reporting System (VAERS), organismo dependente da FDA dos USA.

De 1999 a 2002, nos Estados Unidos, em crianças com menos de 6 anos, houve: mais de 71 000 efeitos secundários declarados, com mais de 7 500 necessidade de hospitalização e com mais de 2 000 mortos. Tendo em conta que apenas cerca de 1% desses efeitos são declarados, isto segundo estudos feitos pela prestigiada revista de medicina JAMA, e fazendo as contas, chegamos à conclusão que cada ano, nos Estados Unidos, 12 % das crianças com menos de seis anos, são vítimas de efeitos secundários, alguns dos quais graves e até mortais, devido a vacinação.

http://expovaccins.over-blog.com/article-30670459.html



A poderosa OMS...







O OMS (Organização Mundial da Saúde) tem vindo a desempenhar um papel preponderantes em toda esta história da Gripe A. Este papel deve ser considerado com muita apreenção tendo em com os seguintes elementos:



  1. A OMS não é, como muitos outros (UE, ONU, FMI, BCE,...), um orgão democrático, a suas chefia não são eleitas através de qualquer consulta eleitoral.


  2. O financiamento da OMS é feito em grande parte por Fundações pertencentes a grandes grupos económicos e através de acordos com a Indústria Farmacêutica, o que legitimamente faz suspeitar da sua independencia.


  3. A antiga definição de pandemia, por parte da OMS, era de um novo virus com propagação rápida e com uma elevada taxa de morbilidade e mortalidade. Recentemente essa definição foi alterada, os dois últimos critérios foram abandonados, o que permite que esta gripe com 0,6% de mortalidade possa ser declarada pandémica!


  4. As recomendações da OMS estão-se a tornar verdadeiros "decretos Lei" para os vários países, que não sabem muito bem o que fazer e acreditam piamente neste organismo supra-nacional.


  5. A OMS, além da Indústria Farmacêutica, têm todo o interesse em que o medo da Gripe se mantenha. O seu objectivo final num futuro governo mundial é de ser o seu Ministério da Saúde.



A corrida aos milhões de Euros e Dólares está em pleno "sprint", depois do ensaio geral da gripe das aves que nunca chegou a acontecer. Na corrida ao lucro, os mais bem colocados são: a Novartis, a Dexter, a Pfizer e Sanofi. Benefícos garantidos para todos.


Esta pandemia, é a pandemia menos mortífera da história. Os últimos dados publicados pela OMS (27 julho 2009) falam de 134 503 infectados com 814 mortos. Isto representa apenas 0,6% de mortalidade!


E temos de ter em conta que a maoiria destes doentes faleceram devido a doenças concumitantes.



Objectivamente, esquecendo o pânico, voluntáriamente criado, o que é que temos:


  • Uma pandemia de uma gripe que mata 10 vezes menos que a gripe sazonal,

  • Um virus no minimo estranho, com componentes das gripes sazonais, das aves e suína,

  • Uma propagação mundial demasiado rápida e com focos em países distantes,

  • Uma gripe que paradoxalmente não atinge os idosos, mas sim as crianças e as grávidas,

  • Um anti-viral (Tamiflu) que não serve para nada, não havendo até hoje qualquer prova da sua utilidade, a não ser o lucro do laboratório que o produz,

  • Uma futura vacina, provavelmente inútil devido ás mutações virais,

  • Uma vacina feita à pressa, com estudos clinicos acelerados,

  • Ainda não se sabe se serão necessárias uma ou duas doses, sebem que duas são melhores de que uma dado duplicar os lucros da indústria farmacêutica,

  • Com adjuvantes, que permitem colmatar a escassez de antigénio disponível, com efeitos secundários não isentos de risco,

  • Uma vacinação em massa, privilegiando as crianças e as grávidas, grupos em que as vacinas deste tipo não são habitualmente testadas, e como tal com riscos desconhecidos,

  • Interesses financeiros enormes.


http://www.who.int/csr/don/2009_07_27/en/index.html

http://www.lejdd.fr/cmc/societe/200930/grippe-a-de-quoi-faut-il-vraiment-avoir-peur_233514.html

http://users.skynet.be/nomoreillusions/vaccin3.html


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cegueira e cobaias no Hospital Santa Maria

As infecções oculares registadas após a injecção de Avestin, em 6 doentes, no Hospital Santa Maria em Lisboa, que estão em risco de ficar cegas, aconteceu porque este não era o medicamento mais adequado. Isso só foi possível, porque como veremos, existem interesses económicos por trás desse caso...









Um tratamento mais que controverso...





A empresa de biotecnologia Genentech desenvolveu uma molécula que seria capaz de atrasar o desenvolvimento do cancro do cólon.



Como em muitos cancros, a vascularização "excessiva" que se forma nutre o cancro e ajuda-o a desenvolver-se. Se uma substância atrasa essa vascularização, o cancro "morre por falte de alimento".

Essa molécula, o bevacizumab, foi vendida aos laboratórios Roche por 43,7 mil milhões de Dólares, e comercializada com o nome de Avastin.
Alguns oftalmologistas americanos repararam que esta podia também ser útil na Degenerescência Macular Relacionada com a Idade, em que existe uma proliferação vascular.
No entanto, verdade seja dita, a Roche nunca o preconizou, para uso oftalmológico.
A genentech desenvolveu uma molécula mais pequena, derivada da primeira, o ranibizumab, com nome comercial de Lucentis que foi vendida a Novartis. Esta teria efeitos benéficos óculares nessa doença.
Até então para este tipo de patologia, apenas existia a Fotocoagulação com resultados limitados a 10 a 20% dos doentes tratados. Veio depois a Terapêutica Fotodinâmica com Vertoporfina (Visudyne da Novartis) com práticamente os mesmos resultados.
Só com o aparecimento de novas moléculas, que conseguiam travar a formação de novos vasos, se registaram progressos significativos. Além das duas moléculas referidas, existe ainda o Macugen (pegaptanib, da Pfizer, 630 Euros a dose).

Avastin, um medicamento com problemas.

O Avastin, já tinha revelado problemas de inflamação ocular em 36 doentes no Canada dos quais 32 graves. O Avestin nunca teve as autorizações legais para ser indicado em uso oftalmológico, ainda para mais, existindo uma alternativa.
De referir, que o próprio Avestin, nos vários estudos desponíveis, apenas prolonga a vida dos doente com cancro do colon de alguns meses, senão semanas, e tem 33% de risco de aumento de trombo-embolismo venoso nesses doentes!
Mas que importa, a medicação anti-cancerigena é um sector da indústria farmacêutica bastante rentável.

A razão...financeira.












O principal problema aqui, é que a utilização do Avastin, apesar dos efeitos secundários já conhecidos, é muitissimo mais barato que o Lucentis.

Uma dose, que deverá ser repetida cada 4 a6 semanas, de Avastin custa apenas 30 Euros, enquanto que a de Lucentis 1 200 Euros!

Com o custo de um para 40, os doentes bem podem servir de cobaias.
Todavia, com 6 casos de efeitos secundários no mesmo dia, com a mesma equipa médica, no mesmo bloco e com a mesma ampola de Avastin, algo se terá passado de inhabitual.
Quanto aos laboratórios farmacêuticos, não se preocupem, a Roche não estudou, nem se preocupou em estudar, o uso ócular do Avestin, pela simples razão que este não é um concurrente directo do Lucentis. Com efeito a Genentech é uma filial da Roche, da qual a Novartis detem parte do capital!








sexta-feira, 17 de julho de 2009

E se homem nunca tivesse ido à lua...

Claro, que alguns vão ver mais uma teoria da conspiração, tão na moda. Mas analisemos os factos. Voltemos a ver as imagens, sim esses imagens para nós inquestionáveis. Talvez haja motivos de reflecção. Vale apena ver de novo as imagens, todas elas são verdadeiras, todos nós as vimos no dia 20 de julho de 1969, e no entanto...

http://www.dailymotion.com/relevance/search/l+imposture+de+la+lune/video/x2jsgn_limposture-de-la-lune-partie-1_events













A magia das imagens...






De todos os nossos sentidos, a visão ganhou ao longo dos tempos uma função preponderante. Habituámo-nos a acreditar no que vemos como sendo verdadeiro. "Ver para creer". Mas nem sempre é assim. Nos dias de hoje, somos levados a acreditar nas imagens. Só pode ser verdadeiro, vimos!

No entanto, com os meios tecnológicos existentes, sabemos que a manipulação das imagens são uma realidade ao alcance de qualquer um, hoje em dia. É um facto desde as últimas décadas. Temos de ter sentido crítico no que julgamos ver, no que nos mostram através das imagens.

Todos nós vimos, ansiosamente, o primeiro passo na lua no famoso dia 21 de julho de 1969, há 40 anos. Um facto notável na história da humanidade na conquista de novos mundos.

Mas esquecendo o nosso desejo antrocêntrico, e esse vontade de conquista tecnológica, devemo-nos questionar sobre esse acontecimento marcante que nos fez sentir menos sós no universo.

Será que o homem foi mesmo á lua, para nunca mais lá voltar durante estes ultimos 40 anos, quando os meio técnicos são infinitamente mais sofisticados.






Factos a esclarecer...





Muitos sombras subsistem analisando os factos. Não se trata de nenhuma teoria da conspiração como muitos rápidamente irão dizer, trata-se sim de reflectir se tal facto aconteceu, e isso é legítimo.






  1. Antes de mais terá sido possivel com os meios informáticos da altura (em que um simple computador portatil de hoje tinha uma dimensão de um andar de um prédio), ter os meios suficientes para tal facto?

  2. A pressão mediatica e bélica, (na altura em plena guerra fria) a conquista espacial significava a possibilidade hipotéticamente a instalação de armas no espaço. Além do orgulho nacional, numa epoca em que a URSS estava a "dar cartas" com a colocação do primeiro satélito Spoutnik em 1957, do primeiro homem no espaço com Gagarine em 1961, a conquista da lua era um desafio fundamental.

  3. Nas imagens da lua nunca vemos as estrelas, e os próprios cosmonautas nunca as referem, no entanto deveria ser um facto marcante dado a ausência de atmosféra.

  4. Nas várias imagens vemos todos os permenores dos cosmonautas, que no entanto se encontram em contraluz, com o sol por trás.

  5. Na mesma ordem de ideias, sendo o sol a única fonte de luz, existem sombras com várias direcções, só possível com várias fontes de luz.

  6. Sendo a camera fotográfica intalada no peito dos cosmonautas, como é possivel as fotografias serem perfeitas em termos de enquadramento e focagem?

  7. Como é que é possível a chegada a lua, ser travada por um motor potente, não ter deixado qualquer traço de cratera por baixo do módulo lunar?

  8. Como é que é possível que o levantamento de poeira durante a alunissagem não ter depositado depois qualquer deposito de poieras nas várias parte do módulo lunar?

  9. Como é que é possível que as radiações, passado os aneis de Van Hallen, nãotivessem afectado a nave espacial e os próprios cosmonautas que vestiam apenas um fato espacial feito de pequenas camadas, quando para nos proteger das radiações durante uma simples radiografia é necessário um fato pesado de chumbo.

  10. Como é que é possível as bandeiras voarem ao vento, se não existe atmosfera na lua?




Será que o homem foi mesmo à lua...









Algumas teorias dizem que tudo não passou de um embuste. Que tudo terá sido filmado. Alguns falam da mítica area R51 ultra-secreta.

O facto é que estas questões legítimas continuam sem resposta. O facto é que depois de 40 anos, e de 6 missões lunares, nunca mais o homem voltou á lua. O facto é que passados todos estes anos, seria teóricamente muito mais fácil lá chegar, o que nunca mais foi empreendido, porquê? Falta de verba? Quando se fala de viagens interplanetária a Marte será uma razão plausível?

A única maneira de verificar, seria de lá voltar. Mas não uma missão americana.


Se é verdade que lá fomos devem lá estar os módulos lunares, os jeeps de exploração e até as bandeiras.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O mito da segurança aérea.

Cada vez que acontece um acidente aéreo, sempre dramático, devido ao elevado número de vítimas, os "media" logo a seguir sublinham que, apesar de tudo, "o avião continua a ser o meio de transporte mais seguro".

Mas será mesmo assim?



Segurança aérea.



Ao longo dos anos, as companhias aéreas esforçaram-se para inculcar na opinião pública a sensação de segurança, como é do seu dever e interesse. É verdade, que a aviação fez progressos enormes, que a manutenção é sujeita a regras apertadas e o treino dos seus pilotos também.


Mas os recentes acidentes aéreos vieram colocar de novo o problema da segurança, sobretudo nesta epoca de crise económica e com a pressão cada vez maior do Low Cost. Será que segurança não está a ser posta em questão por interesses económicos. E uma questão pertinente, o avião apesar de tudo, será mesmo como se afirma, o meio de transporte mais seguro?



Estatistícas:


Os dados estatíticos assim o afirmam, estes baseia-se no facto que o risco de morrer de um acidente aéreo é de 1 por cada 10 milhões de passageiros. Só em 2008, esses passageiros aéreos foram 2,35 mil milhões.

Frequentemente, ou quase sempre, a comparação é com o risco de morrer num acidente de carro. Mais uma vez, é verdade que nas comparações feitas, o avião continua a ser muito mais seguro.

Os dados são os seguintes:

Mortos por acidente aéreo: 0,03 por 100 milhões de passageiros por km,
Mortos por acidente de carro: 0,7 por 100 milhões de passageiros por km.

Quase nunca é referido que esses números são de 0,02 para acidentes de barco e os mesmos 0,02 para os de comboio.
Portanto não é o avião o meio de transporte mais seguro, mas sim o barco e o comboio.

Bom, mas voltando á comparação clássica entre o avião e o automóvel, o transporte aéreo é de facto muito mais seguro do que o rodoviário por milhões de passageiros por quilómetros percorrido. Mas o problema está justamente aí, nos quilómetros percorridos.



Outras estatísticas...



É óbvio que a soma desses quilometros é muito maior de avião, comparada com a de carro. Mas qual a razão destas unidades? Porque são as utilizadas pelas companhias aéreas para provar a segurança em voar. Sabendo que 95% dos acidentes aéreos decorrem durante o levantar e o aterrar, sobra apenas 5% de acidentes durante o voo, portanto a distância percorrida é despresável em termos estatísticos.


Uma outra maneira de analisar os acidentes mortais, pode ser este: mortos por trajectos e não por quilómetros percorridos. Nesse caso, carro e avião estão muito proximos, em termos de mortalidade.

Imagine um meio de transporte que permitisse atravessar a galáxia de uma ponta à outra, mas que tem um acidente em cada duas viagens. Tendo em conta a distância percorrida, o número de passageiros mortos por quilómetro seria muito fraco, no entanto o risco de morrer seria enorme.


Uma outra maneira de ver o mesmo problema. Sendo o transporte aéreo muito mais rápido do que o automóvel, é todavia neste que passamos mais horas. Existem estatísticas que referem a mortalidade por milhões de passageiros por horas. Aqui esta é, mais uma vez, sobreponível para o avião e para o carro, continuando o comboio mais seguro, seguido do transporte maritimo.

De qualquer maneira, como referem algumas estatíticas, o meio de transporte mais seguro de todos, continua a ser o elevador.


Portanto, quando as companhias aéreas e os meios de comunicação, no fim de cada notícia de mais um acidente de aviação referem que "o avião continua a ser o meio de transporte mais seguro" não nos devemos esquecer que isso é verdade em relação ao número de passageiros por quilómetro, mas já não é verdade se seguirmos outros parametros estatísticos, mesmo em relação ao automóvel.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Honduras: Golpe de estado e desinformação dos "media".





A Républica das Honduras é um pequeno país situado na América Central com 7,5 milhões de habitantes e pouco maior que Portugal. As Honduras saltaram para as paginas dos jornais e televisões por ter conhecido um golpe de estado com destituição do seu presidente, por este "querer mudar a constituição com vista a concorrer a um segundo mandato". Mas será mesmo assim? Como veremos, mais uma vez a desinformação e manipulação dos "media" voltou a funcionar...





As agências noticiosas de...desinformação.



As informações difundidas pelas grandes agências de informação, Associated Press, Reuters e sobretudo neste caso a Agence France Presse (AFP), foi que o Presidente das Honduras Zelaya "pretendia mudar a constituição para poder concorrer a um segundo mandato". A partir dessa informação os jornais de todo o mundo, incluindo os portuguêses, trataram da amplificar.

Ora essa informação, é falsa.

Nas Honduras, o mandato presidêncial é de 4 anos, não renovável, mas o que se pretendia saber no referendo de 28 de junho, era se a população queria que durante as elecções gerais de 28 de novembro, fizesse parte a possibilidade de convocar uma Assenbleia Constituinte. O que é muito diferrente do divulgado.

A pergunta era exactamente: "Está de acordo para que, durante as elecções gerais de novembro de 2009, seja instalada uma quarta urna de vote para decidir da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, destinada a elaborar uma nova Constituição politica?"

Essa era a pergunta.

Como vemos, mesmo que essa nova assembleia altera-se a constituição, na votação de 28 de novembro, o actual presidente não poderia ser candidato, sendo esta última também destinada á elecção de um novo presidente. Sendo também verdade que um segundo mandato não tem nada de extraordinário, todos as nossas democracia estão cheias de segundos mandatos nos mais variados cargos politicos.



O Supremo Tribunal das Honduras não tem poderes para demitir Presidentes.



Também contráriamente ao que foi divulgado, não se trata de um Supremo Tribunal como o que existe por exemplo em Portugal, na realidade trata-se do Supremo Tribunal Electoral das Honduras, cuja composição emana do Parlamento, apenas tem poderes para regular o bom funcionamento das elecções e não tem qualquer poder, como dizem os "media" ocidentais, para demitir ou ainda menos para detenções de Presidentes.

http://5dias.net/2009/06/29/para-perceber-o-golpe-de-estado/



Falsa carta de renuncia.



Como o exercito não pode destituir um Presidente, foi-lhe atribuida uma carta de renuncia, que o próprio Zelaya veio a denuncia como falsa.

Quando ás 6 da manhã, um grupo de homens encapuzados retiram da sua cama, ainda em pijama, um presidente eleito democráticamente e o expulsão de Tegucigalpa para a Costa Rica, tarta-se de um golpe de estado e não de uma qualquer transição "democrática" como também foi escrito.



Razões de um golpe de estado.



Trata-se pois de tentar perceber o que está realmente por trás deste golpe de estado. Entes de mais, Zelaya, do Partido Liberal, foi eleito democráticamente. Este sendo de centro-direita, foi-se aproximando cada vez mais das als esquerdas, tendo recentemente promovido a adesão do seu país á ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) a qual os Estados Unidos não gostaram.

Convem lembrar que os USA, apesar das ajudas monetárias ás Honduras, têem interesses geoestratégicos nessa zona e económicos. Até a bem pouco tempo as Honduras eram o 2º maior produtor mundial de bananas nas mãos da empresa americana Chiquita Brands International.



Mas sobretudo os Estados Unidos têem desde 1981 uma base militar em Soto Cano, esta foi utilizada po Oliver North como base na ajuda aos "contra" no Nicaragua. No dia 31 de maio de 2008, o Presidente Zelaya anuncia que Soto Cano será pouco a pouco utilizado para voos comerciais internacionais, sendo este projecto financiado pela ALBA. A preocupação dos Estados Unidos é então evidente.

http://www.alterinfo.net/Honduras-le-maintien-de-la-base-militaire-US-de-Soto-Cano,-un-des-motifs-possibles-du-putsch_a34202.html


O actual auto-proclamado chefe do governo, Roberto Michelletti, simpatisante americano, acaba de nomear como Ministro Conselheiro, Billy Joya que vivia escondido nos anos 90 por condenação por tortura e assassinato.

http://www.alterinfo.net/HONDURAS-Billy-Joya,-le-nouveau-conseiller-du-president-putschiste,-tortionnaire-et-chef-des-escadrons-de-la-mort_a34427.html

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Jean-Marie Bigard: le courage des opinions.




Une fois n'est pas coutume, ce Blog étant en langue portugaise, ayant pour but de dénoncer le pouvoir des "média", voici quelques mots en français pour saluer le courage de Jean-Marie Bigard un comique français, à propos de ce qu'il pense et ce que beaucoup le pensent aussi, des évènements du 11 septembre. Que ceux ne sont pas le fruit d'un quelconque groupe terroriste, mais bien d'un complot interne.


Pour ceux qui comprenent le français, voici une série scketch, qui dénoncent incongruences de la version officielle des attentas du 11 septembre:






quinta-feira, 9 de julho de 2009

Atentados de Londres: Familias das vitimas querem novo inquerito público independente.

No dia 7 de julho de 2005, Londres era acordada com 3 explosões no metro e uma quarta num autocarro, fazendo 56 mortes e 700 feridos. O inquerito oficial conclui que 4 jovens britanicos musulmanos terão fabricado bombas artesanais e depois se terão feito explodir. Mas nem todos partilham dessas conclusões. Muitos acusão os serviços secretos e a Mossad de estarem por trás desses atentados...
















Relatório oficial e contradições...











    • O relatório oficial refere que esses jovens terão ido de Luton para Londres ás 7h40, ora esse comboio nesse dia tinha sido...anulado.



    • Esse facto foi mais tarde corrigido, afinal tinha sido o comboio das7h25. Mas mais uma vez, falta de sorte! Esse chegou com atraso de 23mn, tendo chegado a Londres ás 8h23. Mas uma foto dos jovens tirada na estação de metro de King Cross marca 8h26, o que é impossivel ter sido tirada 3mn apenas após a chegada do comboio de Luton!


    • Uma outra foto mostra os 4 jovens, dos quais apenas uma cara é visivel, na chegada á estação de Luton para embarcar para Londres ás 7h22, o que quer dizer que tiveram apenas 3 mn para subir as escadas, comprar os bilhetes e acederam ao cais de embarque.


    • Os familiares das vitimas também se interrogam sobre as imagens de video que nunca mostram os 4 juntos.


    • Sobre o facto curioso de terem comprado bilhetes de ida e volta, dado ser um atentado suicida.


    • De muitos testemunhos terem ouvido uma explosão que parecia vir de baixo do metro.




    Coincidências...







    • Nesse dia realizava-se um exercicio de simulação anti-terrorista, lembra curiosamente o exercicio em curso durante os atentados do 11 de setembro!

    • Como em Nova Iorque, os responsáveis foram rapidamente identificados!

    • Como par as Torres Gémeas, foi encotrado um documento de identificação dos terroristas no meio dos restos de um suicida que se terá feito explodir!


    • E coincidencia extraordinária, a simulação incluia a explosão simultanea de bombas precisamente nessas três estações de metro...








    Perante tantas dúvidas, tantas contradições e tantas coincidencias, familiares das vitimas desses atentados requereram á Alta Corte de Justiça britanica, a realização de um inquerito publico independente.





    Não esqueceer que estes atentados deram muito jeito a Tony Blair, fazendo com que a opinião pública em estado de choque apoia-se a participação militar britanica no Iraque...





    http://www.alterinfo.net/Vers-l-ouverture-d-une-enquete-publique-sur-les-attentats-de-2005-dans-le-metro-de-Londres_a34118.html





    quarta-feira, 8 de julho de 2009

    Um antigo agente da CIA dejesa novos atentados nos Estados Unidos!




    A América no seu melhor!


    Michael Scheuer chefe da unidade Ben Laden (alec Station), uma unidade de contra-terrorismo da CIA de 1996 a 1999, que trabalho como chefe especial da unidade Ben Laden de 2001 a 2004, declarou durante o programa Tuesday Night na Fox News:


    "a única hipótese para o nosso país, neste momento, seria que Ben Laden fizesse explodir uma enorme bomba nos Estados Unidos".


    Vale a pena ver o programa do conhecido Jon Stewart, no Daily Show, escandalizado com tais declarações.


    Depois de muita gente estar convencida que os acontecimentos do 11 de setembro 2001 foram fruto de uma organização interna, estas declarações, não sendo uma denúncia, dão que pensar...



    Gripe A: Dúvidas legítimas de uma vacinação em massa.

    As dúvidas quanto a uma possível vacinação em massa para combater a gripe A são legítimas e pertinentes. Certos paises estudam mesmo a sua obrigatoriedade. Dados os contornos pouco claros desta pandemia e a estranheza deste surto viral, podemos por em questão, entre outras coisas a utilidade de uma vacina.
    Tudos os dados que seguem, podem ser consultados no "site" oficial da OMS.

    http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html








    Os dados:





    Os dados mais recentes publicados pela OMS, referem, que no dia 6 de julho de 2009, havia 94 512 casos dos quais 429 mortes em todo o mundo.


    Este número representa uma mortalidade de 4,8%. A gripe sazonal atinge todos os anos 5 milhões de pessoas, com cerca de 500 mil mortes, isto é 10% de mortalidade. Portanto, logo a partida, a vacinação tem uma utilidade relativa, sobretudo quando a própria Dr. Margaret Chan, directora geral da OMS, nos diz que "a maioria dos doentes cura expontâneamente sem qualquer tratamento e que as infecções graves ou mortais foram devidas, em grande parte, senão exclusivamente, limitada a pessoas que sofriam de doenças crónicas pré-existentes".





    Os negócios:



    "Existe actualmente uma dezena de fabricantes de vacinas no mundo". Depois do negócio do Tamiflu para uma gripe das aves, que nunca mais chega, temos agora o das vacinas para uma gripe A que aparentemente é muito mais inócua que a gripe sazonal habitual. "A produção poderá ser de 1 a 2 mil milhões de doses anuais". Qual ou quais os laboratórios que vão ganhar o "bolo"?

    Claro, isto sem contar com a vacina sazonal que continuará a ser produzida, este ano em maiores quantidades, 500 mil milhões de doses anuais para resultados controversos, sem contar com os númerosos efeitos secundários conhecidos e outros tantos suspeitados.





    Identificação do virus:




    A sequenciação deste virus foi feita no Center for Disease Control and Prevention de Atlanta nos Estados Unidos e enviado também para os outros 3 de Nova Iorque, Inglaterra e Australia. A OMS tem o monopólio deste tipo de decisão.
    Que crédito dar a estes centros, quando conhecemos as ligações estreitas da OMS com a indústria farmacêutica que em parte a financia?

    "A vacinação em massa contra a gripe suína de 1976, nos Estados Unidos, provocou um tão elevado número de casos do Sindrome de Guillain-Barré (doença neurológica paralizante) que a vacinação foi suspensa", quem o diz é a própria OMS!





    Uma vacina suspeita:





    "A fabricação de uma vacina pandémica é ligeiramente diferente das sazonais e com um risco de reacções adversas possivelmente diferente". Não ficamos descansados! Mas há até temos razões de franca preocupação :"para poupar no engrediente activo (antigénio) da vacina e poder produzir um maior número, vão ser adicionados ás vacinas adjuvantes"!




    Vacinação, o diteito de recusa...




    O governo português já fez a pré-reserva de 3 milhões de doses de vacina para a gripe A. Tenciona vacinar os doentes crónicos, as gráviadas e as crianças. Para tal pensa por em prática unidades móveis que irião ás escolas vacinar as crianças.


    A constituição portuguesa não prevê qualquer forma de vacinação obrigatória, a não ser que um decreto o faça, em nome da saúde pública, como já está a ser estudado em certos paises como a França, mesmo assim existem dúvidas que tal seja constitucional.


    A recusa da vacina tem de ser garantida como um direito.


    - Porque posso achar muito estranho que este virus tenha aparecido em plena estação quente.
    - Porque posso achar curioso que um virus que terá tido inicio no Mexico, tenha 3 vezes menos casos do que nos Estados Unidos.
    - Porque posse achar estranha a sua propagação mundial demasiado rápida.
    - Porque os virus da gripe atingem habitaulmente os idosos e não as crianças.
    - Por a OMS ser um organismo, no qual não confio plenamente, dada a sua estreita relação com a indústria farmacêutica, e este estar a assumir cada vez mais um papel que se sobrepõe ás nações.
    - Por achar que este alarmismo tem como objectivo o lucro das grandes empresas farmacêuticas.
    - Porque o prazo de estudo desta vacina não permite a sua segurança.
    - Por poder achar inutil este tipo de vacinação, dado a gripe A ser relativamente benigna.
    - Por não confiar nos produtos que compõem a vacina.
    - Pelos efeitos secundário por vezes graves da vacinação.

    Por tudo isto, o direito de recusa tem de ser garantido.

    terça-feira, 7 de julho de 2009

    O lado obscuro da FED e os grandes grupos financeiros por trás da crise.

    A recente crise mundial financeira estava prevista de longa data e não fez só infelizes. Contribui para o empobrecimento dos mais pobres, para a destruição da classe média e para a redistribuição da riqueza entre os mais ricos. Teve também como finalidade, a dependencia cada vez maior, dos estados, dos grandes grupos financeiros que se escondem por trás da FED, BCE, FMI e outros.








    A FED. Quando a finança controla o estado...



    A Reserva Federal Americana (Federal Reserve System), vulgarmente chamada de FED, foi fundada no dia 23 de dezembro de 1913, pelos dois grandes grupos financeiros Rothschild e Rockefeller, é um grupo de bancos privados que emitem o Dólar, tornado o meio legal de pagamento pelo governo dos Estados Unidos.


    De inicio, o volume monetário de cada país correspondia ao padrão-ouro, mas em 1944 os acordos de Bretton Woods definiram um novo padrão, o padrão Dólar-ouro. Em 1971, este foi abandonado, e foi então suprimida a obrigatoriedade da conversão do Dólar em ouro. Actualmente o Dólar (e as outras moedas) deixaram de ter qualquer valor intrínseco, sendo um meio de transacção baseado na confiança nele depositado.


    O problema é que enquanto a riqueza mundial, nos últimos 30 anos, foi multiplicada por 4, a massa monetária foi multiplicada por 40!


    O presidente J.F.Kennedy quis acabar com a absurda e lucrativoa emissão de Dólares por parte da FED, e devolver ao estado a produção monetária. No dia 4 de junho de 1963, assinou o decreto 111110, e o estado começou a produção das chamads "United States Notes". No dia 22 de novembro de 1963 foi assassinado. Isto passou-se cem anos depois de uma tentativa semelhante por parte de Lincoln, também assassinado. O sucessor de Kennedy, Lyndon Johnson, suspendeu a emissão de notas estatais e a Fed pôde retomar o seu o monopólio.









    Actualmente o Dólar não vale quase nada.


    Portanto, o Dólar, actualmente perdeu o seu valor real inicial. 75% da massa monetária mundial são Dólares, em grande parte porque os USA controlam os mercados das finanças e das matérias primas e impuseram-no como referencia nas trocas comerciais. Este permite que os Estados Unidos comprem com dinheiro, que vale cada vez menos, "valores" reais como: ouro, diamantes, cobre, mas também jornais televisões, alimentos, onde detêem o monopólio graças ás suas empresas multinacionais.


    Imprimindo cada vez mais Dólares, os USA , compraram "meio mundo" com um "Dólar-padrão" que não vale nada. Os estados de todo o mundo estão cheios de Dólares.


    Cada vez mais o Dólar perde parte do seu valor em relação ao Euro. Certos mercados já admitiram a possibilidade de no futuro as trocas serem feitas em Euros.





    Em breve poderá vir a ser decretado o fim do Dólar.





    Um golpe de mestre que estará em preparação, será a criação de uma nova moeda para substituir o Dólar ou até a sua fusão com o Euro. Isto permitiria saldar as dividas acumuladas nos paises estrangeiros. Estas são actualmente de cerca de 5 200 mil milhões de Dólares! Este estratagema faria por exemplo que uma grande potência emergente como a China (maior credor dos USA com 1 500 mil milhões de Dólares) se afundá-se.



    Como se cria uma crise monetária...



    Na realidade a Fed, é um conjunto, inicialmente de 5 bancos, hoje em dia de 12. São eles que controlam e produzem os Dólares. Esta empresta esse dinheiro ao estado americano e a outros bancos contra uma divida, com uma taxa de juros defina por ela!


    No inicio deste seculo, a Fed desceu as suas taxas de juros até 1%, valor mais baixo atingido em janeiro de 2003, o que fez com que numerosas familias americanas adquirissem casa. Depois, no espaço de apenas 2 anos, subiu essa taxa até 5,25% em junho de 2006, o que fez com que maioria das familias não podessem pagar as suas hipotécas. A partir daí foi uma bola de neve que deveria arrastar todas as economias mundiais, e permitir que organismos supra-nacionais como o BCE ditar as suas leis.




    Quem ganha com a crise financeira?





    Pensa-se que o grupo Rockefeller detenha mais de 50% das acções da FED.


    As crises financeiras são altamente rentáveis para os especulares bolsistas, em particular através do "Short selling", isto é vender acções, que fingimos pessuir, para quebrar o seu valor e compra-las depois, quando o valor é baixo.


    Esta crise também foi benéfica para vários grupos fianceiros que aquiriram outros a preços de saldo. A queda da Morgan Stanley, permitiu a subida da JP Morgan Chase, controlada pelos Rockfeller e controlar agora ainda mais (com o Bank of America) o sistema bancário americano.


    O governo americano injectou milhares de milhões de Dólares na banca.


    O G20 prometeu a injecção de 5 000 mil milhões de Dólares na Dólares até finais de 2010.


    O próprio governo português injectou no BPN 2 500 mil milhões de Euros (dinheiro pago por todos nós) isto é cerca de 1% do PIB português. Sendo a banca uma actividade de risco, como qualquer outra empresa, não se compreende essa intervenção. Quando a banca tem lucros fabulosos, nunca estes contribuiram para economia nacional com parte desses lucros!


    Os estados europeus perderam grande parte da sua capacidade de manobra com a adesão ao Euro. Á custa de grandes sacrifícios para controlar o deficit publico, com os seus famosos 3%, limite imposto pelo pacto de estabilidade europeu. Isto não impediu que esta grave crise financeira atingisse a Europa. Veja-se o caso da Irlanda, talvés como castigo por não ter dito não ao Tratado de Lisboa.


    Esta crise foi desencadeada para que os estados europeus fiquem mais dependentes de instituições supra-nacionais como o Banco Central Europeu que pode assim cada vez mais ditar as suas leis. Outro objectivo é fazer emergir, cada vez mais, a necessidade de um banco mundial controlado pelos grandes grupos financeiros sobretudo americanos.

    quinta-feira, 2 de julho de 2009

    Colesterol: Inegy aumenta o risco de cancro.

    Desde há muito tempo, que vários estudos tinham chegado à conclusão que, paradoxalmente, as pessoas que tinham níveis baixos de colesterol, têem uma menor esperança de vida.
    Nos vários ensaios clínicos com as estatinas (medicamentos para baixar o colesterol) vários investigadores observaram um aumento da incidência de cancros.
    Agora com a conclusão de mais um ensaio, verificou-se mais uma vez esse facto.







    O estudo SEAS...




    O objectivo deste estudo, era de verificar se com a combinação da sinvastatina com a ezetimiba, seria possível atrasar a patologia da válvula aórtica. O SEAS (Simvastatin and Ezetimibe in Aortic Stenosis) foi promovido pelos laboratórios MSD (Merck) e Schering-Plough, com o objetivo de promover o medicamento muito utilizado em Portugal com o nome comercial de Inegy.




    De salientar que, apesar dos esforços de promoção, a Ezetimiba (Ezetrol), nunca chegou a convencer ninguém, dado que não trazia nada de novo na baixa do colesterol. Este reduzindo a absorção do colesterol ao nível intestinal.




    O estudo envolveu 1973 doentes, divididos em 2 grupos, um que tomava o medicamento e outro que não o tomava (placebo). Durou 5 anos, mas ou fim de 2 anos o objectivo que era medir a espessura da parede carotidea em 6 pontos em 3 localizações diferentes , foi alterada, sem justificação para uma só localização.





    Suspeitas de manipulação do ensaio clínico.




    Dada a suspeita de irregularidades, por alteração dos objetivos iniciais e a demora na publicação dos resultados, o Congresso americano pediu uma investigação. Impôs também a obrigatoriedade do fornecimento de todas as informações do estudo, desde os objetivos iniciais, motivos das alterações, processos de todos os doentes involvidos (que já poderão estar alterados!) e fichas de todos os médicos envolvidos.

    Perante esta pressão, fui emitido um comunicado de imprensa, o que é pouco usual, referindo resultados preliminares.


    http://www.newswire.ca/en/releases/archive/July2008/21/c6253.html

    Finalmente, no dia 25 de setembro de 2008, o ensaio era publicado no New England Journal of Medicine.

    http://content.nejm.org/cgi/content/full/NEJMoa0804602


    O que diz o resultado do ensaio?

    1. A baixa do colesterol foi espectacular, 50% (das LDL, o "mau colesterol") no grupo que tomava a medicação. Mas apesar disso...


    2. Esta redução não teve qualquer efeito na patologia válvular aórtica.


    3. Um facto importante, foi detectado um aumento inesperado do número de cancros.



    Para informação, dos doentes que tomavam sinvastatina + ezetimiba, 105 doentes tinham desenvolvido um cancro, contra apenas 70, nos que não tinham tomada nada.

    Explicação dos redactores: foi o acaso, não é significativo!




    O lucro continua...

    Mas, não fiquem preocupados, porque esta incidência de cancros aumentada com o uso de estatinas vai ser estudada em futuros ensaios. Os resultados serão conhecidos em 2011!

    Até lá, os lucros irão compensar o investimento. Não esquecer que a sinvastatina, há muito que está, pága e mais que pága, com a propaganda do medo do colesterol. Milhões de pessoas, em todo o mundo, já as tomam diáriamente, convencidas das suas vantangens. Faltava compensar a ezetimiba, já está quase...


    Até que se descubra a verdade, milhões de cobaias vão testar o medicamento, alguns morrerão, mas não faz mal o lucro continua.


    O Inegy é um dos medicamentos mais caros do mercado para baixar o colesterol, o que não se justifica, dado que a patente da sinvastatina terminou e a ezetimiba nunca teve qualquer interesse. Foi apresentado como um avanço terapêutico!

    Mas será lícito continuar a fazer propaganda a um medicamento que não tem qualquer efeito e que possivelmente pode desencadear um cancro?

    http://michel.delorgeril.info/index.php/2008/09/22/13-cholesterol-traitements-anti-cholesterol-et-cancers

    http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/01/18/ezetrol-et-inegy-manipulation-de-l-essai-clinique-reprochee.html


    http://michel.delorgeril.info/index.php/2008/09/22/13-cholesterol-traitements-anti-cholesterol-et-cancers